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SEGURANÇA AMBIENTAL

Novo Código de Governança Socioambiental instituído pelo Governo do Amapá entra em vigor nesta quarta-feira, 9

Legislação ambiental atualizada garante proteção dos recursos naturais, segurança jurídica para investimentos, desburocratização, desenvolvimento com sustentabilidade e preservação dos direitos das populações tradicionais.

Por Alexandra Flexa
09/04/2025 14h45
O novo Código de Governança Socioambiental traz instrumentos de proteção aos povos tradicionais

O Governo do Amapá dá um passo decisivo rumo ao fortalecimento da política ambiental com a entrada em vigor, nesta quarta-feira, 9, do novo Código de Governança Socioambiental. Com 22 instrumentos voltados para a proteção e uso sustentável dos recursos naturais, o documento foi modernizado com mecanismos e normas voltadas, principalmente, para os agricultores familiares.

Elaborado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), o novo marco legal moderniza a gestão ambiental e reforça o compromisso e estímulo de atividades produtivas sustentáveis para manter a floresta em pé, com atenção especial também aos povos originários, comunidades tradicionais.

CONFIRA A CARTILHA DO NOVO CÓDIGO DE GOVERNANÇA SOCIOAMBIENTAL

Governador Clécio Luís, durante o lançamento do novo Código

"A entrada em vigor do novo Código de Governança Socioambiental representa a etapa final de um plano estratégico que traçamos ainda no início do Governo. Estamos criando um ambiente jurídico mais claro, seguro e eficiente, capaz de destravar a nossa economia, atrair investimentos, desburocratizar o licenciamento e potencializar a produção rural. Isso significa gerar mais emprego, renda e dignidade para o povo amapaense", destacou o governador Clécio Luís.

Novo Código de Governança Ambiental entrou em vigor nesta quarta-feira, 9

A partir do funcionamento da nova legislação, o governador Clécio Luís, também vai instituir oficialmente por meio de decretos dois importantes órgãos colegiados: o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Uso Sustentável dos Recursos Naturais e Mudança do Clima (Coema) e o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH).

Secretária de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça

“A nova legislação reflete os desafios do nosso tempo, incorporando temas fundamentais como mudanças climáticas, educação ambiental, gestão das águas e sociobioeconomia. Essa atualização era urgente e necessária para garantir que o Amapá siga um caminho de desenvolvimento com responsabilidade e se consolide como referência em sustentabilidade”, afirmou a secretária de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça.

Um marco para a política ambiental do Amapá

O novo Código representa um avanço significativo na consolidação da governança ambiental no estado. Entre os principais destaques estão a segurança jurídica, agilidade nos processos, redução da burocracia, especialmente no que diz respeito ao licenciamento ambiental, além de diretrizes voltadas à preservação dos direitos e modos de vida das populações tradicionais.

Consultor Jurídico Ambiental, José Roque Nunes Marques

"Entre os diferenciais, o que mais me fascina é o tratamento que ele dá às pessoas que estão em condições de vulnerabilidade social e econômica. Por exemplo, se uma pessoa nessas condições for multada, a nova legislação permite que ele possa conciliar, fazer um acordo com o Estado, uma compensação ambiental em 100% da multa, ou seja, pagar a multa plantando mudas e oferecer para o Estado", ressaltou o consultor jurídico ambiental do novo Código, José Roque Nunes Marques.

A legislação também propõe mecanismos eficazes para o enfrentamento ao desmatamento ilegal e estabelece novas bases para o funcionamento do Sistema Estadual de Meio Ambiente.

Os pilares do Novo Código

Instituído por Lei Complementar de 2025, o novo Código de Governança Socioambiental tem como objetivos:

  • Garantir a regularidade ambiental das atividades produtivas;
  • Estabelecer regras compatíveis com a realidade econômica e as práticas culturais locais;
  • Promover a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar social;
  • Assegurar a proteção dos recursos naturais com responsabilidade intergeracional.

O código está alicerçado em uma gestão participativa, que envolve instituições públicas e privadas, organizações da sociedade civil e atores sociais diversos, fortalecendo a democracia ambiental e o compromisso com as futuras gerações. 

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