Governo do Estado debate criação do Plano de Monitoramento da Rede Hidrológica e Climática no Amapá
Sistema vai funcionar na Sala de Situação da Secretaria de Estado Meio Ambiente (Sema), visando contribuir com a previsão de eventos extremos.

Com o intuito de monitorar o nível e vazão dos rios e prever situações climáticas e hidrológicas, o Governo do Amapá realizou a primeira reunião com setor público e privado para debater a elaboração do Plano de Monitoramento da Rede Hidrológica e Climática do Estado. O encontro aconteceu nesta terça-feira, 22, na Sala de Colegiados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
Além da equipe técnica da Sema, contribuíram com o debate representantes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), do Instituto Federal do Amapá (Ifap), Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA) e Concessionária de Saneamento Básico do Amapá (CSA).


“A partir desse novo Plano será possível fazer um acompanhamento constante dos nossos rios, intensificar o monitoramento hidrológico e quantitativo de vazão, além de reforçar a gestão de recursos hídricos e dar respostas rápidas nos casos de enfrentamento aos desafios climáticos, sejam eles, ocasionados por inundações ou secas, quando ocorrer”, destacou a secretária de Estado do Meio Ambiente, Taisa Mendonça.
Atualmente, o Amapá possui uma rede de monitoramento operada pela Agência Nacional de Águas e pelos setores de hidrelétrica e privado. Essas instituições repassam informações a respeito da situação da vazão e nível dos rios, porém, o Estado, diante da necessidade de ter o melhor controle dos seus recursos hídricos, convidou a Unifap e o Ifap, que possuem estudos voltados para a área de gestão das águas, para, em conjunto, debater a elaboração do Plano que vai funcionar na Sala de Situação da Sema.
O diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, Marcos Almeida, explica que a iniciativa da elaboração conjunta e participativa do Plano de Monitoramento é importante para a gestão integrada dos recursos hídricos e para o enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas.

"Considerando a vasta extensão de áreas florestais, a diversidade de ecossistemas e a presença de importantes bacias hidrográficas, como a do Rio Amazonas e seus afluentes, o monitoramento contínuo permite a coleta de dados essenciais sobre vazão dos rios, níveis de precipitação, umidade, temperatura e outros parâmetros ambientais. Essas informações subsidiam políticas públicas, orientam ações de prevenção a eventos extremos como enchentes e secas, fortalecem a segurança hídrica das populações e contribuem para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável do Amapá", detalhou Almeida.
Plano de Monitoramento
O Plano da Rede Hidrológica e Climática visa garantir o volume e a qualidade dos recursos hídricos, bem como o controle da utilização deles, seja para irrigação, geração de energia elétrica, turismo, abastecimento público ou saneamento. O instrumento prevê também o monitoramento dos rios, das águas superficiais e subterrâneas, bem como a observação de sedimentos.
Esse acompanhamento vai ser feito por meio de coletas e análise de águas para definir parâmetros, como quais serão os pontos de monitoramento de captação da água, e por meio de Infraestrutura de Plataformas Digitais (IPDs), que são plataformas de controle de dados, que vão ser instalados em alguns locais estratégicos.

“Dentro desse conjunto de ações, a rede de monitoramento vai atuar diretamente com relação a eventos críticos, climáticos, como cheias, decorrente do aumento da maré, do aumento do nível dos rios que ocorre aliado ao período de fortes chuvas”, ressaltou o coordenador de Gestão de Recursos Hídricos da Sema, Fabrício Borges.
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