‘Amapá de Inclusão’: 83 professores da rede de ensino estadual recebem capacitação profissional sobre o Plano Educacional Individualizado em Macapá
Oficina do Governo do Amapá tem o objetivo de fortalecer a atuação dos professores de sala comum, para que eles se tornem multiplicadores do processo educacional inclusivo.

Dando continuidade à programação do "Abril Azul", mês dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Governo do Amapá iniciou na quarta-feira, 23, uma oficina sobre o Plano Educacional Individualizado (PEI) no Centro Raimundo Nonato, em Macapá. A formação, que segue até esta sexta-feira, 25, contempla 83 educadores em duas turmas: 45 no período da tarde e 38 pela manhã.
A oficina coordenada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), faz parte do projeto "Amapá de Inclusão" e tem como foco capacitar professores da rede estadual no desenvolvimento e aplicação prática do PEI, documento pedagógico que busca adaptar o ensino às necessidades específicas de cada estudante.


De acordo com Sandra de Oliveira, gerente de Articulação de Projetos Inclusivos da Seed, o objetivo da capacitação é fortalecer a atuação dos professores de sala comum para que eles se tornem multiplicadores do processo educacional inclusivo.
“Nós estamos utilizando rodas de conversa, palestras, trocas de experiências e oficinas práticas para que os educadores compreendam cada etapa do PEI e possam aplicá-lo em suas escolas, com a participação ativa de toda a comunidade escolar, incluindo as famílias”, explicou Sandra.

O que é o PEI e como funciona?
O Plano Educacional Individualizado é um instrumento pedagógico personalizado que busca atender as necessidades educacionais específicas e organizar estratégias de ensino para estudantes que precisam de apoio, como aqueles com deficiência, TEA, altas habilidades ou superdotação.
O PEI passa por etapas como a anamnese, estudo de caso, observações pedagógicas e elaboração de metas, respeitando o perfil de cada aluno nas dimensões sociais, emocionais, cognitivas e motoras. O principal objetivo é criar uma estratégia de ensino adaptada às necessidades individuais, garantindo desenvolvimento pleno e participação ativa na vida escolar.
A iniciativa busca ir além dos três dias de formação. Segundo Sandra, a demanda crescente de estudantes com TEA reforça a necessidade de ações continuadas que envolvam toda a comunidade escolar e a família como agentes ativos da inclusão. A ação vai ter continuidade nas escolas, alcançando todos os professores da rede estadual.

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