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BIOECONOMIA

Governo do Estado realiza oficina para finalização do Plano de Apoio à Sociobioeconomia do Amapá

O projeto busca fortalecer a cadeia produtiva de produtos locais com grande potencial para o desenvolvimento sustentável, além de atrair investidores e expandir o mercado consumidor.

Por Alexandra Flexa
14/05/2025 10h41
Plano fará parte das apresentações do Amapá na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas
Plano fará parte das apresentações do Amapá na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas
Foto: Ruan Alves/GEA

Para dar continuidade à construção do Plano Estadual de Apoio à Sociobioeconomia (Peas), o Governo do Amapá promoveu nesta terça-feira, 13, a primeira Oficina de Trabalho de 2025 para atuar diretamente na finalização do projeto. O instrumento de gestão é uma política ambiental que fortalece o desenvolvimento sustentável da chamada economia verde, desde a base da cadeia produtiva nas zonas rurais até os grandes empreendimentos.

A programação, coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), realizada no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Amapá (Sebrae/AP), reuniu consultores especialistas, representantes de vários segmentos, cooperativas, empreendedores, povos tradicionais, ribeirinhos, povos originários e quilombola para construção dos projetos com foco no uso responsável dos recursos naturais.

Teles Júnior, vice-governador do Amapá
Teles Júnior, vice-governador do Amapá
Foto: Ruan Alves/GEA

"Esse Plano é fundamental para que a gente possa apresentar ao mercado as oportunidades existentes na nossa sociobioeconomia, onde vai se identificar oportunidades existentes e o que a gente pode produzir aproveitando os nossos recursos naturais e, consequentemente colocar isso num documento que vai servir de base para orientar a expansão produtiva no setor da bioeconomia", enfatizou o vice-governador Teles Júnior.

Como um grande potencial econômico e atrativo para investidores interessados no chamado negócios verdes, o Plano fará parte das apresentações do Amapá na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), a “COP da Amazônia”, que será realizada em novembro, em Belém do Pará.

Sérgio Moreira, consultor e coordenador do Plano de Sociobioeconomia do Amapá
Sérgio Moreira, consultor e coordenador do Plano de Sociobioeconomia do Amapá
Foto: Ruan Alves/GEA

“Neste momento reunimos grupos de trabalho para a realização dos projetos que buscam oportunidades de emprego e renda com qualidade de vida para a população. Queremos criar empreendimentos que possam mudar a vida do amapaense, transformando o Amapá num estado desenvolvido pronto para bancar a transição ecológica do mundo com os produtos da bioeconomia”, detalhou Sérgio Moreira, coordenador do Plano de Sociobioenomia do Amapá.

O Plano instituído por meio de decreto pelo governador Clécio Luís, em junho de 2024, moderniza a gestão ambiental, valorizando as riquezas do Amapá e biodiversidade, além de possibilitar um intercâmbio mundial no mercado da bioeconomia.

Taisa Mendonça, secretária de Estado do Meio Ambiente
Taisa Mendonça, secretária de Estado do Meio Ambiente
Foto: Ruan Alves/GEA

“Após ser feito um diagnóstico, escuta da população, mapeamento e identificação dos nossos produtos com potencial, o projeto que vem para ampliar o setor econômico do estado com base no desenvolvimento sustentável agora começa a ser desenhado. O Plano começou a ser escrito efetivamente para em breve ser consolidado e apresentado", explicou a secretária da Sema, Taisa Mendonça.

Durante a programação, os palestrantes fizeram uma breve exposição do Plano, destacando os principais pontos, metodologia de elaboração da carteira de projetos, formação e orientação dos grupos de trabalho envolvidos, plenária de apresentação dos resultados, debate e validação da lista de sugestão dos projetos.

Elimar Pinheiro, consultor técnico e coordenador do Plano de Sociobioeconomia do Amapá
Elimar Pinheiro, consultor técnico e coordenador do Plano de Sociobioeconomia do Amapá
Foto: Ruan Alves/GEA

"No ano passado nós fizemos três oficinas, construímos a base do plano e agora vamos complementar, aperfeiçoá-lo, para termos um plano realmente consistente para apresentar não apenas a COP 30, mas além dela para aos investidores que estejam interessados em contribuir para a expansão da sociobioeconomia e melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas", ressaltou o consultor técnico e coordenador do Plano de Sociobioeconomia, Elimar Pinheiro.

Para a conclusão do projeto, ainda serão realizadas mais duas oficinas, respectivamente nos municípios de Oiapoque e Laranjal do Jari.

O Plano de Sociobioeconomia

O Plano já passou pela fase de diagnóstico, escuta ativa da população de forma geral, identificação e mapeamento das cadeias produtivas e o potencial econômico desses produtos locais. O projeto conta com a participação de 10 órgãos estaduais, e o apoio da Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas e do Instituto do Clima e Sociedade (ICS).

A proposta do projeto, busca fortalecer as atividades que transformam matéria-prima em produtos, incluindo a abertura de mercado consumidor. A partir das pesquisas realizadas, os indicadores apontam fortes potenciais na cadeia produtiva do açaí, madeira, cacau, pescado, mandioca, castanha e plantas medicinais.

O projeto está alicerçado em uma gestão participativa, que envolve instituições públicas e privadas, organizações da sociedade civil e atores sociais diversos, fortalecendo a democracia ambiental com práticas sustentáveis aliadas ao desenvolvimento econômico e social do Amapá. Além de preparar o estado para a transição ecológica mundial.

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