Ação integrada das polícias Civil e Federal deflagra no Amapá operação nacional contra o abuso sexual de crianças e adolescentes
Objetivo da 'Proteção Integral II' é combater e responsabilizar os investigados dos delitos praticados no meio cibernético.

Nesta quarta-feira, 14, a Polícia Civil do Amapá (PC-AP), em uma ação conjunta com a Polícia Federal, deflagrou a operação "Proteção Integral II", com cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão em vários estados do Brasil, com o objetivo de combater e responsabilizar criminalmente os investigados por abuso sexual contra crianças e adolescentes no âmbito cibernético.
A ação segue o plano da gestão do Governo do Amapá que busca a integração das instituições de defesa social no combate a todo e qualquer crime no estado. No Amapá, as investigações e trabalho operacional estão sendo capitaneados pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCCIBER).

O alvo da PC-AP foi localizado no município de Laranjal do Jari, e até o momento já foram apreendidos vários aparelhos eletrônicos e de informática, como notebook, tablets, celulares, CPU, HD's externos, pendrives, entre outros objetos.
"A Polícia Civil desempenha um papel fundamental na investigação e combate à pornografia infantil na internet, uma prática criminosa que afeta severamente a vida de crianças e adolescentes. Essa ação é crucial para proteger os direitos e a segurança dos menores, garantindo que criminosos sejam identificados e punidos. Ao atuar de forma eficiente, a Polícia Civil não apenas desmantela redes de exploração, mas também conscientiza a sociedade sobre a gravidade do problema", destacou Áurea Uchôa, delegada titular da DRCCIBER.
Dirigida pela Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil, da Polícia Federal, a operação foi deflagrada em todo o território nacional, sendo que, 13 estados da Federação contam com investigações específicas da Polícia Civil, além do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.
Nacionalmente, a operação contou com 467 policiais federais e 156 policiais civis, visando a maior integração entre as forças policiais, que atuam investigando criminosos que armazenam, compartilham, vendem e produzem material de abuso sexual infantojuvenil, demonstrando o engajamento e o compromisso dos diversos agentes públicos envolvidos na defesa da dignidade sexual de crianças e adolescentes vítimas.

Alerta
A delegada alerta pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar os filhos no mundo virtual e físico, protegendo dos riscos de abusos sexuais. Áurea Uchôa ressalta que a prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes, e, nesse aspecto, a informação salva vidas.
"A colaboração com outras instituições e a promoção de campanhas educativas são essenciais para prevenir novos casos e criar um ambiente virtual mais seguro para todos. A luta contra a pornografia infantil é uma responsabilidade coletiva e a Polícia Civil está na linha de frente desse combate", frisou a delegada.
Operação Proteção Integral II
O nome da Operação foi escolhido porque o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), regulamentado pela Lei Federal nº 8.009 de 1990, estabelece em seu artigo 1º, a proteção integral das crianças e dos adolescentes.
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