Governo do Amapá e Conselho Tutelar realizam 'blitz' pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil
Ação, nesta segunda-feira, 19, na Zona Oeste de Macapá, busca conscientizar a população sobre os meios para denúncias com panfletos e cartilhas.
Nesta segunda-feira, 19, foi realizada uma blitz educativa no bairro Marabaixo, em Macapá, como parte da campanha "Maio Laranja", que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado no dia 18. A ação foi uma iniciativa conjunta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e do Conselho Tutelar da Zona Oeste, da capital.
A blitz teve como objetivo conscientizar a população sobre a importância do combate a esses crimes e informar sobre os canais de denúncia. Panfletos e cartilhas, com orientações de como identificar algum tipo de abuso infantil e de como buscar ajuda na rede de atendimento do estado, foram distribuídos em estabelecimentos locais e moradores.


O psicólogo Ivã Zorthea, da Coordenação Estadual de Saúde Mental da Sesa, participou da mobilização e destacou que os índices de abuso infantil são alarmantes. O coordenador reforçou a necessidade de romper o silêncio sobre o tema, informando sobre a rede de atendimento.
“As pessoas têm medo de falar sobre o assunto, mas precisamos abordar essa pauta de forma direta com a sociedade. Ações como blitz e panfletagens são importantes para espalhar o alerta e divulgar os canais de denúncia”, afirmou.

A presidente do Conselho Tutelar da Zona Oeste de Macapá, Ana Cláudia Souto, explicou que o órgão mantém um cronograma anual de ações preventivas, especialmente em escolas, onde os conselheiros orientam alunos e profissionais sobre o tema e divulgam o canal nacional de denúncias, o Disque 100.
“Infelizmente, em muitos casos, o abusador está dentro do próprio ambiente familiar. Por isso, é essencial que as denúncias sejam feitas. Quando um caso chega até nós, há toda uma rede de atendimento e acolhimento pronta para amparar as vítimas”, declarou Ana Cláudia.

O Conselho Tutelar da Zona Oeste registra entre 15 e 20 casos por mês, o que reforça a urgência de ações como a realizada nesta segunda-feira. Segundo a presidente, cada campanha contribui para informar e empoderar a população:
“Divulgar esses dados e orientar sobre como agir é fundamental. As famílias precisam saber identificar sinais de abuso, como proceder e onde denunciar”, finalizou.
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