UPA Zona Sul celebra um ano sob gestão da Fundação de Saúde Amapaense com 69 mil atendimentos e assistência humanizada
Unidade se consolida como referência em urgência e emergência, e reforça papel fundamental dos serviços de média e baixa complexidade das Unidades Básicas de Saúde.
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Gilson Rocha, localizada na Zona Sul de Macapá, completa um ano sob a administração da Fundação de Saúde Amapaense. Desde maio de 2024, a unidade passou a integrar a rede estadual gerida pela Fundação, que também abrange o Anexo do Hospital de Emergência (HE), a Unidade Estadual de Internação (UEI) e o Hospital Regional de Porto Grande.
Nesse período, entre maio de 2024 e abril de 2025, a UPA Zona Sul registrou 69.305 atendimentos, conforme levantamento baseado no protocolo de classificação de risco. A maior parte dos atendimentos se concentrou nas categorias amarela e verde, que indicam média e baixa complexidade.
Classificação e número dos atendimentos:
- Verde (baixa complexidade): 41.306
- Amarela (média complexidade): 25.522
- Laranja (alta complexidade): 949
- Vermelha (casos críticos): 379
- Azul (não urgentes): 149
A Fundação reforça a importância da Atenção Básica — realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) — como a porta de entrada ideal do Sistema Único de Saúde (SUS) para casos de baixa complexidade (verde e azul), garantindo cuidado contínuo e desafogando as unidades de urgência.
“Orientar a população sobre o uso adequado dos serviços é fundamental para evitar a sobrecarga das UPAs e emergências hospitalares, que devem priorizar os casos de urgência e emergência”, destacou Bruno Palha, gerente administrativo da unidade.
Estrutura e funcionamento
Classificada como unidade de médio porte, a UPA Zona Sul conta com leitos de observação — sendo 8 para adultos, 4 infantis e 1 leito de isolamento — e oferece atendimentos médicos 24 horas nas áreas de urgência e emergência, tanto para adultos quanto para o público infantil. A unidade dispõe de consultórios, salas de hidratação e medicação, sala amarela (casos moderados) e sala vermelha (casos críticos), além de núcleo de regulação, farmácia, laboratório e outros setores de apoio.
A estrutura permite a realização de exames laboratoriais, raio-X, eletrocardiograma, além de consultas e suporte para sintomas como febre alta, falta de ar, dores no peito e cólicas renais.
Inaugurada em 18 de maio de 2018, no bairro Jardim Marco Zero, a unidade adotou, em 2024, um novo modelo de gestão mais moderno, humanizado e implementado pelo Governo do Amapá.
Avanços e desafios
O gerente administrativo da unidade, Bruno Palha, ressalta que o trabalho da gestão tem sido focado no reforço à qualidade da assistência, oferecendo serviços mais qualificados, aliando estrutura, humanização, cuidado, inovação e valor em saúde. Segundo ele, o número de atendimentos médicos registrados evidencia uma alta demanda pelos serviços públicos de saúde, muitos dos quais poderiam ser resolvidos nas UBSs.
“É comum que pacientes com quadros leves procurem a nossa UPA, até por conta da localização estratégica, por estar perto de tudo e também porque sabem que serão bem atendidos. Mas esses casos acabam comprometendo o tempo de resposta para as ocorrências realmente urgentes. Nosso desafio é acolher a todos com qualidade, mas também reforçar a orientação à população sobre o papel das UBSs no sistema de saúde”, explica Bruno Palha.
A presidente da Fundação de Saúde, Gisela Cezimbra, ressalta que o primeiro ano de gestão é motivo de celebração pelos avanços alcançados.
“Um ano à frente da gestão da UPA Zona Sul é mais do que comemorar uma data. É celebrar conquistas, desafios superados e, acima de tudo, vidas cuidadas. Assumimos essa missão com a responsabilidade de oferecer um atendimento mais humanizado, eficiente e acolhedor. Durante esse tempo, buscamos reestruturar processos, qualificar a equipe, investir em melhorias e fortalecer os fluxos, sempre com o propósito de fazer a diferença na vida dos pacientes. Seguimos firmes no compromisso de cuidar e acolher, garantindo o direito à saúde com qualidade, ética e muito trabalho”, afirmou Gisela Cezimbra.
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