Governo do Estado promove seminário sobre zoonoses, animais peçonhentos e oficina para monitoramento de fauna no Amapá
Evento segue até esta quinta-feira, 12, abordando desafios e estratégias para conservação ambiental e manejo silvestre.

O Governo do Amapá iniciou na terça-feira, 10, no auditório do Museu Sacaca, no bairro do Trem, em Macapá, o "Seminário de Zoonoses, Animais Peçonhentos e Oficina para uso da Plataforma SISS-Geo". O evento é coordenado pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e acontece até esta quinta-feira, 12, das 8h às 12h, e de 14h às 18h.

“O Governo do Amapá tem a preocupação de sempre atualizar os profissionais que trabalham na vigilância do estado. Hoje, estamos com três eventos que vão somar conhecimento e experiências para melhor assistir à população”, comentou o superintendente em exercício da SVS, Robson Sabath.
O Seminário de Zoonoses aborda doenças que podem ser transmitidas entre animais e humanos, como raiva, leishmaniose, febre amarela e doença de Chagas, e representam ameaça significativa à saúde pública e à conservação ambiental, especialmente em áreas onde a vigilância e o controle de doenças são limitados.
As discussões em torno dos animais peçonhentos residem na necessidade de prevenir acidentes, proteger a saúde pública e garantir o equilíbrio ecológico. Os profissionais de saúde e ambientais desempenham um papel fundamental na prevenção, tratamento e resposta imediata a incidentes envolvendo animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões e aranhas.

“A ideia é fortalecer o trabalho das equipes que atuam na proteção da fauna e da saúde pública, por meio do compartilhamento de conhecimento técnico, experiências de campo e ferramentas tecnológicas que hoje são aliadas essenciais para a vigilância ambiental”, explicou Silvia Magalhães, chefe da Unidade de Controle de Zoonoses e uma das palestrantes do evento.
O evento também aborda o aplicativo SISS-Geo, uma tecnologia social que parte do princípio de que qualquer pessoa pode ser parte de projetos de monitoramento de fauna e vigilância de zoonoses, se tornando um cientista cidadão. Os requisitos são disponibilidade e possuir um aparelho celular para gerar registros georreferenciados e alertas automáticos, em tempo real, de agentes infecciosos que podem ser transmitidos para humanos. O uso é estimulado pelo Ministério da Saúde.
Público alvo
Participam da capacitação médicos veterinários, biólogos, profissionais da vigilância em saúde dos municípios, guarda-parques, policiais militares ambientais e profissionais que atuam diretamente na linha de frente da saúde ambiental e do bem-estar da população, com foco em prevenção, controle e resposta às zoonoses em áreas naturais. A programação também conta com aulas práticas na área interna do Museu Sacaca.
“É uma oportunidade para nós, profissionais da área, trocarmos informações, fortalecendo o trabalho das equipes que atuam na proteção da fauna e da saúde pública”, comentou o cabo Felipe Rosa, do Batalhão Ambiental da Polícia Militar.

Para a presidente da Associação de Guarda de Parques do Amapá, Lendria Souza Nunes, o evento é uma formação continuada para os profissionais que buscam atualização principalmente em relação às zoonoses, que estão ligadas com a floresta e o humano presente.
“Os guardas-parques são profissionais que atuam diretamente nas unidades de conservação e nos parques, a gente está aqui em busca de conhecimento e novas experiências”, disse Lendria Souza Nunes.



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