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Com apoio do Governo do Estado, Amapá sedia workshop internacional para debater avanços no combate à praga da mandioca

Evento reúne pesquisadores e extensionistas para apresentar avanços nas pesquisas e estratégias de controle da praga, que ameaça a base alimentar de centenas de famílias agricultoras.

Por Cristiane Mareco
07/07/2025 17h43
Encontro busca apresentar avanços na pesquisa e controle da praga da mandioca

O Estado do Amapá sedia até a terça-feira, 8, um importante workshop técnico internacional voltado ao combate da praga conhecida como vassoura-de-bruxa da mandioca, que afeta a base alimentar de agricultores e indígenas. 

O evento é promovido em parceria com o Governo do Estado, a Embrapa Amapá, a Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) e o Instituto Leibniz, da Alemanha, referência internacional em pesquisa molecular. A programação incluiu uma apresentação técnica dos pesquisadores em ambiente laboratorial.

Desde esta segunda-feira, 7, a programação reúne pesquisadores do Instituto Leibniz; da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), extensionistas do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap) e representantes da Prefeitura de Amapá. Os participantes discutem estratégias para experimentos locais, compartilham experiências e alinham práticas laboratoriais. 

Um dos focos é o uso de ferramentas moleculares para diagnóstico, como primers e kits específicos, cuja aplicação será aprofundada durante visita ao laboratório de biologia molecular no campus da Ueap, em Macapá.

“Estamos reunindo instituições de excelência com um único objetivo: proteger a produção de mandioca no Amapá. A vassoura-de-bruxa exige uma resposta integrada, e esse workshop fortalece nosso compromisso com a agricultura familiar e a segurança alimentar”, afirmou Kelson Vaz, diretor-presidente do Rurap.

Diretor-presidente do Rurap, Kelson Vaz

No município de Amapá, as atividades foram voltadas à interação técnica entre os diversos atores envolvidos no enfrentamento da doença. O foco foi apresentar os avanços nas áreas de pesquisa, extensão e estratégias de controle da praga, que ameaça a base alimentar de centenas de famílias agricultoras.

Além das discussões técnicas, a programação inclui visitas a campo, oficinas e debates com agricultores, extensionistas e lideranças locais. A proposta principal do encontro é consolidar parcerias e uniformizar os procedimentos de identificação, manejo e diagnóstico da doença.

“Precisamos padronizar os métodos de obtenção de isolados fúngicos, essenciais para testes com fungicidas, controle biológico e resistência. Como se trata de um patógeno quarentenário, esses estudos não podem ser realizados fora da área afetada. Por isso, é fundamental contar com a estrutura da universidade aqui no Amapá, onde a doença já está presente”, destacou Kelson Vaz.

participam pesquisadores do Instituto Leibniz; da Ueap, extensionistas do Rurap e representantes da Prefeitura de Amapá

Segundo o pesquisador Saulo Alves, da Embrapa Amapá, a presença do Instituto Leibniz é estratégica. “Foi na Alemanha, com apoio da Embrapa e de outros parceiros, que conseguimos identificar a praga em nível molecular. Esse conhecimento é fundamental para entendermos melhor o agente causador e avançarmos nas formas de controle”, explicou.

Além do intercâmbio técnico entre instituições, o evento também funciona como uma ação formativa para estudantes e profissionais locais, contribuindo para ampliar a rede de colaboradores qualificados no enfrentamento da praga.

Os participantes discutem estratégias para experimentos locais, compartilham experiências e alinham práticas laboratoriais

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