Governo do Amapá atua no desassoreamento de canal no arquipélago do Bailique, para tirar moradores de Macapá do isolamento
Ação em parceria com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional vai alcançar 11 quilômetros de extensão e beneficiar 12 comunidades.

Uma ação conjunta do Governo do Amapá e Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) vai trabalhar no desassoreamento de 11 quilômetros do Canal do Gurijuba, no arquipélago do Bailique, distrito de Macapá. A atividade iniciou na sexta-feira, 4, com o envio de maquinários e equipes para a região.
A iniciativa deve tirar do isolamento milhares de moradores das comunidades do Arraiol, Livramento, Santo Antônio, Monte das Oliveiras, Elusay, Vila Maranata, Equador, Monte Carlos, Filadélfia, Galileia, São Pedro e Igarapé Grande. O canal é o principal meio de acesso à foz do rio Amazonas e ao oceano Atlântico.

A obra conta com um investimento de R$ 8.903.547,22. Os trabalhos estão previstos para iniciar nesta segunda-feira, 7. Ao término da intervenção, aproximadamente 440 mil metros cúbicos de sedimentos serão dragados, com o objetivo de restabelecer a navegabilidade do canal. A operação será coordenada pela Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap).

“Essa é uma parceria entre o Governo do Amapá e o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, que irá realizar uma megaoperação de dragagem no canal do Gurijuba, no distrito do Bailique, essa foi uma ação solicitada pelos próprios moradores que estão em isolamento por conta da estiagem e do assessoramento do canal. Esse trabalho trará de volta acesso às comunidades que dependem da passagem para suas atividades”, destacou o secretário de Estado dos Transportes, Marcos Jucá.

A estiagem compromete diversas atividades das comunidades situadas no entorno do canal, afetando a pesca, a mobilidade dos moradores e dos estudantes até as escolas, além de dificultar o escoamento de produtos e o acesso a serviços de saúde. O serviço permitirá o retorno da navegabilidade de forma mais segura para embarcações de médio porte neste trecho.
A atividade conta com aproximadamente 30 operadores e maquinários como uma embarcação draga, responsável pela drenagem de areia, lama e lodo; uma escavadeira hidráulica; e uma balsa petroleira. A operação está prevista para durar cerca de quatro meses.

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