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AGOSTO DOURADO

Semana de Aleitamento Materno do Amapá encerra com fortalecimento da rede de apoio e combate à desinformação

Programação do Governo do Estado reuniu especialistas e profissionais de saúde dos 16 municípios para reforçar o acesso ao alimento mais completo para os bebês.

Por Karla Marques
15/08/2025 15h50
Semana Nacional do Aleitamento Materno reuniu especialistas, profissionais de saúde e representantes dos municípios

O Governo do Amapá encerrou, nesta sexta-feira, 15, a Semana Mundial de Aleitamento Materno com um evento científico no auditório do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-AP), em Macapá. O encontro reuniu especialistas, profissionais de saúde e representantes dos municípios para discutir estratégias de combate à desinformação e fortalecer a rede de apoio à amamentação durante todo o ano, e não apenas na campanha Agosto Dourado.

Durante a manhã, o público participou de palestras e mesas-redondas sobre o panorama do aleitamento no estado e trocou experiências entre municípios como, Santana, Tartarugalzinho e Pedra Branca do Amapari. No período da tarde, estão sendo apresentados vídeos, trabalhos técnicos e o projeto de criação do Comitê Estadual de Amamentação e Alimentação Complementar Saudável.

Rinaldo Martins, secretário adjunto de Assistência Hospitalar da Sesa

Para o secretário adjunto de Assistência Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Rinaldo Martins, a integração entre capacitação técnica e conscientização social é essencial para a saúde materno infantil.

“Estamos encerrando hoje esse evento fundamental de educação em saúde que estimula a amamentação, essencial para a proteção do bebê e para a vida. Ela ajuda a evitar uma série de doenças, daí a importância de orientar e capacitar os profissionais que atuam na ponta para que apoiem as mães e a comunidade”, pontuou o gestor.

Darcineyde Dias, referência técnica estadual do Aleitamento da Sesa

A programação foi coordenada pela Sesa e representa um chamado à população para reconhecer e apoiar a amamentação como o melhor e mais completo alimento que um bebê pode receber.

“Foi uma semana muito intensa, com oficinas e ações dentro da maternidade, extremamente rica para quem trabalha com amamentação. Esperamos plantar sementes e colher muitos frutos”, destacou Darcineyde Dias, referência técnica estadual sobre Aleitamento.

Atentos, os profissionais que atuam na saúde conheceram a rede de apoio à amamentação e trocaram experiências

Para Fadianne Soares, coordenadora do Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher Mãe Luzia, o evento foi também um espaço de aprendizado para quem atua diretamente com as famílias.

Fadianne Soares, coordenadora do Banco de Leite Humano do Amapá

“O foco é capacitar os profissionais que estão na ponta para que sejam multiplicadores de informações corretas. A desinformação ainda é o principal desafio e faz muitas mulheres deixarem de amamentar precocemente, apesar dos inúmeros benefícios do leite materno para prevenir doenças e garantir saúde até a vida adulta”, ressaltou Fadianne.

Representando os 16 municípios do estado, a presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Lilian Abreu, reforçou o papel das políticas públicas no incentivo à amamentação.

Lilian Abreu, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems)

“O leite materno é o principal alimento nos seis primeiros meses e também a primeira vacina do bebê. Temos leis que amparam as mães, mas precisamos garantir que elas cheguem a todas, principalmente em situações de vulnerabilidade”, afirmou.

A programação também contou com depoimentos de profissionais que atuam diretamente na atenção básica. A enfermeira Elza Guerra, gerente de atenção básica de Pedra Branca, destacou que o incentivo à amamentação começa ainda no pré-natal.

Elza Guerra, enfermeira e gerente de atenção básica de Pedra Branca

“É nesse momento que a mãe deve ser preparada para possíveis dificuldades, garantindo o aleitamento exclusivo até os seis meses. Culturalmente, na região Norte, há boa adesão, mas ainda vemos a introdução precoce de chás e água, o que é um desafio”, disse.

O encerramento da Semana Mundial de Aleitamento Materno no Amapá reforçou a mensagem de que nutrir é também um ato coletivo: envolve mães, famílias, profissionais, gestores e políticas públicas trabalhando juntos para que cada criança tenha acesso ao melhor começo de vida.

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ÁREA: Saúde