Governo do Amapá e Ministério das Mulheres alinham estratégias para inauguração da Casa da Mulher Brasileira, em Macapá
O equipamento público vai reunir instituições da Rede de Atendimento à Mulher com serviços especializados às mulheres.

Estratégias iniciais para a inauguração da primeira Casa da Mulher Brasileira (CMB) do Amapá foram discutidas em reunião entre a equipe do Governo do Estado e a secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Maura Souza, no Complexo da Mulher, no Centro de Macapá.
Coordenada pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM), a reunião preparatória, na quinta-feira, 14, contou com a presença da primeira-dama do Estado, Priscilla Flores, da secretária adjunta da Casa Civil, Simone Guedes, representantes do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Ministério Público do Estado (MP-AP), Defensoria Pública e demais órgãos que compõem a Rede de Atendimento à Mulher (RAM).
Casa da Mulher Brasileira vai dar celeridade no atendimento às vítimas de violência doméstica no Amapá, a articulação iniciou em 2015 pelo Governo do Estado. O investimento é de R$ 5,5 milhões, frutos de emenda parlamentar articulada pelo senador Davi da Alcolumbre e pela deputada federal, Aline Gurgel.
“A inauguração da Casa da Mulher Brasileira é um divisor de águas nas políticas públicas para mulheres, com foco no atendimento multidisciplinar e humanizado. E essa aproximação com a nossa política nacional de proteção às mulheres, com a política estadual e, em breve, como a política municipal, vai garantir ainda mais condições de enfrentamento à violência, de empoderamento, e de autonomia econômica do público feminino”, pontuou a secretária de Estado de Políticas para Mulheres, Adriana Ramos.

Os representantes institucionais fizeram uma visita técnica à obra, localizada na Rua Floriano Waldeck, no bairro São Lázaro. As próximas fases envolvem apresentações sobre os fluxos de atendimento, aperfeiçoamentos das equipes técnicas e assinatura de acordos de cooperação técnica, como explicou a Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Maura Souza.
“Estamos muito satisfeitos com o que encontramos aqui. Essa reunião é para fazer um diagnóstico dos processos organizacionais. Essas reuniões preparatórias são necessárias, antes das reuniões com o toda a Rede, bem como, as qualificações das equipes que vão garantir um atendimento mais célere e humanizado às mulheres que estão no ciclo da violência e em situação de vulnerabilidade social”, pontuou Maura.
O local terá 1.500m² e reunirá órgãos da Rede de Atendimento à Mulher, com serviços especializados de acolhimento, triagem, além de apoio psicossocial, jurídico e de segurança. O espaço contará com brinquedoteca, alojamento, central de transportes, detenção provisória e espaço de convivência.

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