Compositores do Amapá entram para a história da Mangueira ao escreverem sambas que exaltam as raízes da Amazônia Negra
Sob articulação do governador Clécio Luís e o senador Davi Alcolumbre, seletiva neste sábado, 23, vai levar uma criação de artistas do estado para a etapa final do concurso na capital carioca para o Carnaval 2026.

Neste sábado, 23, seis composições de sambistas do Amapá participam da etapa estadual do concurso de samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira, no Trapiche Santa Inês, na Orla de Macapá. A seletiva vai escolher qual criação irá para a grande final, marcada para o dia 27 de setembro, na quadra da tradicional escola de samba carioca, no Rio de Janeiro. O tema para o Carnaval 2026 da Verde e Rosa é "Mestre Sacaca do Encanto Tucuju - O Guardião da Amazônia Negra".

É a primeira vez que o Amapá recebe o concurso cultural, resultado de um diálogo do governador Clécio Luís e a presidente da Mangueira, Guanayra Firmino, articulado pelo presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre, para valorizar compositores, músicos, arranjadores e todos que fazem o carnaval amapaense. Durante a programação serão realizadas Roda de Samba, show da mangueirence Karinah, DJ's e show especial da Mangueira.
Os compositores do Amapá escreveram sambas que passam a integrar a trajetória da Estação Primeira de Mangueira, uma das escolas mais tradicionais do carnaval carioca. Inspirados no enredo que homenageia Mestre Sacaca, símbolo da sabedoria popular amazônica, os artistas amapaenses transformaram em poesia a força da Amazônia Negra, exaltando raízes que unem memória, identidade e resistência cultural. O concurso é promovido pela agremiação, com apoio do Governo do Estado e da Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap).
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As composições trazem elementos da ancestralidade afro-amazônica, da religiosidade popular, das histórias ribeirinhas que moldam a identidade do povo amapaense. De acordo com a secretária de Estado da Cultura, Clicia Vieira Di Miceli, o momento representa um marco para o estado.

“É histórico. Todos os compositores e músicos do Amapá estão de parabéns por se empoderar dos conhecimentos da nossa ancestralidade e transformar tudo isso em belos sambas, que deixam a competição muito acirrada, pois todas as composições estão belíssimas. O Amapá está escrevendo sua história, cultura e sua gente no coração da Sapucaí. A Mangueira abre espaço para que a Amazônia Negra seja celebrada em todo o Brasil, mostrando nossa potência criativa na musicalidade, nas diversas formas do fazer cultural e da mesma forma o Estado também está abrindo as braços para que a Mangueira conheça toda a nossa herança cultural, para que isso tudo seja apresentado da melhor maneira na Avenida, em 2026”, destacou a secretária.

As composições escrita pelos amapaenses já estão disponíveis nas plataformas digitais oficiais da Mangueira e do Governo do Amapá. Mais que um concurso, a iniciativa simboliza um encontro entre territórios culturais distintos, mas complementares. Ao unir a tradição do samba carioca com a poesia amazônica, a Mangueira amplia as fronteiras da festa e dá visibilidade a narrativas que, por muito tempo, permaneceram à margem do cenário nacional.
Em 2026, quando a verde e rosa atravessar a Marquês de Sapucaí, não será apenas a história da Mangueira que estará em destaque. Será também a voz da Amazônia Negra, pulsando em cada tamborim, reafirmando a ancestralidade que resiste e se reinventa no maior espetáculo popular do planeta.
Confira os enredos:
Samba 100
Escrito pelos compositores: Graça Senna, João Ataíde e Carlos Piru. O Samba possui três bis muito fortes com uma melodia, que casada com a letra, traduz com facilidade o enredo e o swing que aumenta a intensidade do desfile da Mangueira.
No trecho “O Surdo um......é Amazônia Negra na Sapucaí”: retrata que a Mangueira e um dos seus símbolos "Surdo 1", veio ao norte do Brasil para mostrar ao mundo, por meio do seu desfile, que a Amazônia tem negros e que o Amapá tem o Sacaca que é considerado uma entidade.
“Vem pro Ritual do Turé....Cura e Devoção”: o Turé é o início da invocação da Entidade Sacaca, é onde os compositores fazem uma síntese com palavras chaves que traduzem o enredo.
“Vou na linha Carypuna....para servir o Caxixi”: etnia amapaense, onde acontece o ritual, o Caxixi é a bebida que a Iaren, uma indígena, serve aos ritualistas para começar o Turé.
“Segue a viagem....Dos Castanhais”: a entidade Sacaca mostra ao mundo, navegando pelos rios do Amapá, a diversidade dos lugares, povos e histórias.
“Ó Sacaca...ao Jari”: o refrão do meio reforça a energia que emana do Sacaca e a receptividade da Mangueira com a cultura de Norte a Sul do Amapá.
“Wê wê....do seu Patuá”: a essência, a razão e a magia do Mestre exaltando as garrafadas e seu axé entre ele, as ervas e os espíritos da mata. ...
“Dançar o Sairê....”faz o breque.. “Corre nego....o Divino abençoou”: é a Sagrada Bandeira da negritude amazônica, é a dança, o canto, a fé, simbolismo de negros que vivem nos quilombos, matas e igarapés.
“É Carnaval....enredo da estação Primeira”: Mestre Sacaca traz a Amazônia Negra para a Sapucaí, e representa com toda a sua grandeza e habilidade, cheio de pertencimento, que entre a força da sua africanidade e a vivência nas matas e os indígenas, agora é do Amapá, Brasil e do mundo.
O surdo um da Mangueira,
Se faz presente no norte do Brasil!
Mestre Sacaca, a entidade está aqui (diz aí)
É a Amazônia Negra na Sapucaí!
Vem, no ritual do turé, meu irmão,
Que a mata canta em consagração.
O saber do caboclo é poesia,
Encantaria, cura e devoção.
Vou na linha Caripuna,
Palikur, Wajāpi, lahen já está pronta pra servir o caxixi.
Segue a viagem entre mitos e emoções,
Na correnteza dos rios, deixa as águas me levar.
Buscar memórias negras
E as mulheres do lugar,
Experiências vividas no meio dos castanhais.
Ó, Ó, Ó, Sacaca, és a magia da floresta.
A Mangueira faz a festa,
Com a cultura do Amapá.
Eita! É pra curtir,
As histórias envolventes
Do Oiapoque ao Jari!
Ewê, Ewê, E okearő!
Ó xamã babalaô!
Vim pra te exaltar.
Pelas garrafadas das ervas que curam
E a mandinga do seu patuá.
Vou no chamado que me guia, pra dançar o çairê,
Tocador dobra essa caixa, faz o breque eu e você
Corre, nego! Pega, nego!
Vem pro toque do tambor,
Na gira do Marabaixo,
Que o Divino abençoou!
É carnaval
Salve o eterno rei Momo tucujú
Guardião da sagrada bandeira,
Mastro das raízes ancestrais.
Entre tranças, nagôs e os cocais
A personalidade brasileira,
Enredo da Estação Primeira.
Samba 101
Escrito pelos compositores: Helen Veras de Meneses Filho e Sebrin. Conta a história ancestral do Amapá e da sua rica biodiversidade, utilizando termos indígenas (Pakará, maracá, caxiri, Tawari e Turé). Fala da população negra que habita o Estado e sua fé.
Destaca as habilidades do Mestre Sacaca como curandeiro e guardião da floresta, que mesmo tendo falecido, permanece no coração dos amapaenses. Exalta os ritmos locais como o marabaixo e as festas tradicionais como a festividade de São Thiago e conta, essa história junto com a agremiação verde e rosa.
A floresta possui segredos somente os sábios curandeiros
Conhecem o milagre
da rica biodiversidade
A arte ancestral
o poder espiritual
Ao som das flautas de Bambú
A verde e rosa se pinta de jenipapo e urucum
O Pakará tem maracá - gengibirra e caxiri pra embriagar
Tawari pra viajar
o Turé vai começar
Das águas do Uaçá, Jari, Curipi- a ternura Caripuna, e Galibi
A fé abre os caminhos pra mergulhar nos mitos afro-ribeirinhos do Amapá
Magia e encantaria de engarrafar a floresta
Curandeiro defuma a Sapucaí
Mestre Sacaca - Xamā Babalaô........ô
Guardião da Amazônia Negra
Canta Estação Primeira
Da macacauba - o som faz ecoar
A música dos ancestrais
O marabaixo reuni a comunidade afro-amapaense para dançar
Bate caixa estremece o chão em Mazagão velho a festa de São Thiago
A força da cultura da favela e do laguinho
Salve a santíssima Trindade e o Divino
O Senhor da floresta que partiu pra ficar
Na alma do povo Tucuju
Virou Amapazeiro encantado
Gigante como o Tumucumaque
imortal como o samba
que lá do alto o morro canta
Sou Verde e Rosa
Sou a Estação Primeira
Eu nasci pra ser Mangueira
Samba 102
Escrito por Sandra Lima, Inês Vale Ramos e Taty Maramaldo, três meninas do meio do mundo.
Esse samba nasceu como um desafio, reafirmando o protagonismo feminino no universo do samba e levando para a avenida a voz de mulheres que cantam suas raízes.
Celebra a ancestralidade do povo tucuju e a força espiritual do mestre Sacaca, curandeiro e guardião da Amazônia. Entre cantos de turé (prática cultural e religiosa importante), à sombra da samaúma e com a energia do marabaixo, ecoa o tambor que anuncia a chegada do Mestre Sacaca, com saberes de cura, fé e ciência popular. A Mangueira vestido verde e rosa exalta o Amapá, terra de gengibirra, açaí e devoção. O enredo une tradição, resistência cultural e espiritualidade, transformando a avenida em um grande ritual de celebração da Amazônia Negra e do legado de Sacaca.
Ô tô tô tô ô é xamã babalaô
Ô tô tô tô ô é sacaca curandeiro
Ô tô tô ô é o amapá nessa avenida outra vez
Ô ô na mata ecoa o tambor
É sacaca quem chegou, com saber de raízes. (bis)
Mangueira chegou
Firmando o ponto com xamã babalaô
Mangueira chegou, berço do samba
Sou xamã babalaô
Estou no turé
Bailando com a samaúma centenária
Vai um gole aí?
Na minha cuia do meu próprio caxixi
Ô ô na mata ecoa o tambor
É sacaca quem chegou com saber de raízes. (bis)
Quem benzeu a reza foi o doutor da floresta,
Tirando do seu povo lindo todo tipo de moléstia
Tinha ciência e samba no pé.
Rei momo, fantasia e muita fé.
Ô tô tô tô ô é xamã babalaô
Ô tô tô tô ô é sacaca curandeiro
Ô tô tô ô é o amapá nessa avenida outra vez (bis)
É a estação primeira cantando a ciência caseira
É com a gengibirra que me sinto forte
Por que eu sou do Norte
Me traz a gengibirra que me sinto forte
Por que eu sou do Norte
Rosa branca açucena lêlê, case com a moça morena lê lê roda a saia açucena lê lê, roda a saia açucena…
No açaí corre o sangue dessa terra tucujú
Subindo os sumanos o rio curiaú
Benzidos e felizes da marabaixeira (bis)
Saravá pro verde e o boto rosa na mangueira!
Ô ô na mata ecoa o tambor
É sacaca quem chegou com saber de raízes (bis)
Samba 103
É escrito pelos compositores Verônica dos Tambores, Piedade Videira, Laura do Marabaixo, Antônio Neto, Clovis Junior e Marcelo Zona Sul
A obra foi composta por três mulheres pretas, professoras, representantes da cultura afro-amapaense, junto com três apaixonados pelo Carnaval. Essa união inédita prioriza os encantos, belezas, riquezas e as singularidades do nosso querido Estado do Amapá, ungido nas ancestralidades afro-indígenas, que (re) unidas conferem autenticidade, força e representatividade à obra.
A sensibilidade na criação do samba atravessa cada verso, carregando-os de mistérios e misticismo, por meio dos quais se guarda e salvaguarda memórias, identidades, bem como a estrutura poética da letra pulsante e o cuidado minucioso com a melodia, reafirmando assim a importância das raízes culturais e a grandeza do povo Amapaense.
A canção celebra a poderosa figura de Mestre Sacaca, cientista, médico naturalista, curandeiro, guardião dos saberes ancestrais, e em torno dele, se unem tradições afro-indígenas, rituais de cura e resistência no coração da Amazônia Negra.
Traz uma abordagem peculiar, a narrativa mergulha na sabedoria que respeita a terra, nos rituais, na busca pelo conhecimento natural e na memória viva dos povos Waiãpis, Karipunas, e outros. O enredo enfatiza a esperança ribeirinha, o poder curativo do Leite do Amapá, a potência da “gengibirra”, os saberes do preto-velho e do caboco, e a força quilombola que jamais se rende. Ao som dos tambores, o samba evoca aromas, cores e a presença ancestral que molda o legado no barro de Maruanum.
Mestre Sacaca é o grande protetor e guardião, mostra que as encantarias da Amazônia são crenças e práticas que celebram a relação entre o mundo natural e o espiritual, aonde seres encantados protegem a floresta e seus habitantes, influenciando a cultura, a arte e a vida cotidiana do povo.
No final, a afirmativa que o samba em tons verde e rosa guia os caminhos e mostra que a Estação Primeira de Mangueira retorna ao Rio de Janeiro com todo o gingado amapaense em busca da vitória!
Sacaca escutei uma voz
Era você, no meio de nós
Eu sou mangueira, na magia da floresta
A sabedoria que respeita a terra
O vento sopra o transe do pajé
Rompe a meia-noite, é ritual turé
Fumaça de tawari, o xamã babalaô
Num gole de kaxixi encantos revelou
Maré me leva nas águas do curipi
De quem sempre esteve aqui, waiãpis e caripunas
Pelo jari, esperança em cada olhar
Ribeirinho nunca deixa de sonhar
Entre os furos e buritis
Risca o amapazeiro, põe seiva na cachaça
Curo o corpo, curandeiro, benzedeira cura a alma!
Preto velho "engarrafou" riquezas naturais
"caboco" não se esqueça dos saberes ancestrais!
Bebericando com o mestre
"mar abaixo", "mar acima", a gente segue
Saia florida, "sá dona", no curiaú
A fé "encruza" no "em canto" tucujú
"é de manhã, é de madrugada"
"é de manhã, é de madrugada"
Couro de sucuriju no batuque envolvente
Quilombola da Amazônia jamais se rende!
Eu vi... em cada oração o corpo arrepiar
Bandeiras vibrando à luz do luar
Tambores se encontram cantando em louvor
Senti os sabores, aromas e cores
Nas mãos que moldam nossos valores
"meu preto", da mata és o griô!
Ajuremou, deixa ajuremar
O samba é verde e rosa e guia meu caminhar
Ajuremou, deixa ajuremar
Cuidado, chegou mangueira, na ginga do amapá
Samba 104
Escrito pelos compositores Higo Moreira, Marcelinho do Cavaco, Luizinho Moura, Davi Silva e Cristina Sá. Fala da manifestação cultural, Turé e a energia que emana desse ritual. Utiliza palavras indígenas para contar a história do povo tucuju. Destaca a importância do rio Amazonas e as cores encontradas na floresta. Nesse contexto, destaca a importância do Mestre Sacaca, como doutor da medicina natural e guardião das matas.
Cuti tocou, a terra balançou
Seu transe ainda não findou
É do turé que vem a energia
Onde o país inicia
Verde-bandeira feito folha de amapá
Em terra preta se colhe o que planta
Madeira dura qual jequitibá
“êta negro moleque”, filho do curipi
Viaja em água doce na fumaça tawari
Pajé desse solo, mãe gentil
caá-poré, paliká, brasil
Ê sumano mandingueiro
Do povo tucuju
Garrafada de andiroba
Galho de sucuriju
Só quem vê o Amazonas
Tem esse jeito de ser
Saravá, vovô raimundo pele cor-de-kumatê
É ancestral a sabedoria natural
Amazônia encantada
Menestrel da fé
Em mar-abaixo, a força ribeirinha
No giro da saia, no çairé
Em festa de momo
Me lembro do morro
Virando na caixa, firmando no chão
Madrinha de tantas favelas
Se fez poesia em meu barracão
Mangueira… teu cenário são os versos
Que contam histórias de tantos brasis
Samaumeira! estação primeira!
A matriarca de vasta raiz!
ê xamã babalaô, ê xamã babalaô
Lutar pela floresta é legítima defesa
Sacaca, o doutor da tradição
Mensageiro guardião da negra natureza
Samba 105
Escrito pelos compositores Francisco Lino, Hickaro Silva, Camila Lopes, Silmara Lobato e Bruno Costa. O enredo fala do povo que vive no Amapá, destacando a população negra e o povo da floresta, que têm uma prática cultural e religiosa importante (o ritual do Turé). Destaca a riqueza das águas da Amazônia, onde o país começa e fala do papel de curandeiro que o Mestre Sacaca exercia - pelas garrafadas feitas com ervas e flores que curam.
Ressalta a e os “nomes” pelos quais o amapaense Raimundo dos Santos Souza - Mestre Sacaca – era conhecido: xamã, doutor, guardião e babalaô. E afirma que o Mestre era reconhecido em todo o município de Macapá como conhecedor da medicina natural e detentor de um papel fundamental na preservação da cultura indígena tucuju (Desde o que era conhecido como "Bairro da Favela" no início do Território Federal do Amapá, que hoje faz parte do bairro Central, até o bairro do Laguinho).
Exalta o marabaixo – manifestação cultural do Amapá e o Carnaval verde-rosa, manifestação popular, com raízes históricas e culturais profundas, celebrada no Brasil de diversas formas.
No enredo, os componentes da Estação Primeira da Mangueira são convidados a sambar, cantando a história do Amapá.
Turé...
Quem invocou o ritual?
Eu trago a força ancestral
Do povo da floresta
Banzeiro de memórias
Navegam as histórias
Onde meu país começa
Remei, Remei a maré me levou
Pra revelar o que não vês a olho nu
Todo encanto Tucuju
Tem mandinga verde-rosa
Na Estação Primeira
Mangueira vem sambar
Benzi tua bandeira
Nesse “Rio” caudaloso de fé
Desce o morro banhado de axé
Contra todo o mal tem garrafada
Ervas e flores pra dores curar
Tiro quebranto nas mãos sagradas
Lição de preto velho, saravá!
Xamã, Doutor, Guardião, Babalaô
Saberes vibrando no tambor
Tem Marabaixo
No “encontro” ao luar...
Encantado folião na passarela
Coroado rei do Laguinho à Favela
Mangueira chamou: “Sacaca”!
Minha voz ecoou na mata!
O meio do mundo é a nossa aldeia
Incorporou! A Amazônia é negra!
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