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Programa Peixe Popular movimenta mais de R$ 900 mil em pescado no Amapá

O percentual de vendas este ano chegou a 25% a mais que o do ano passado, quando 89 toneladas de pescado renderam R$ 813 mil.

Por Redação
24/04/2017 15h11

Foram gerados em torno de 200 empregos diretos e indiretos. Feira do Buritizal permanece com ponto fixo a preço popular do pescado.

O Governo do Amapá divulgou a quantidade de pescado comercializada no Programa Peixe Popular no período de 11 a 14 de abril, nos município de Macapá, Santana e Porto Grande. Ao todo, foram 110,98 toneladas de peixe movimentando a cadeia produtiva de pescado em R$ 927,5 mil. O percentual de vendas este ano chegou a 25% a mais que o do ano passado, quando 89 toneladas renderam R$ 813 mil.

Mais de 20 espécies de peixes foram vendidas a preços tabelados, variando entre R$ 5 e R$ 10 o quilo. Foram gerados em torno de 200 empregos diretos e indiretos. Este ano, o ponto de comercialização mais procurado, em Macapá, foi a Feira do Buritizal, onde foram vendidas 32,6 toneladas de pescado. Nos bairros Congós e Zerão, a população consumiu 24 toneladas de peixe. Na feira do Pacoval, a venda atingiu 20,3 toneladas de pescado. No bairro Infraero, foram comercializadas 9 toneladas e no Marabaixo, 7 toneladas.

O caminhão-feira volante que percorreu vários pontos de Macapá, entre eles o Conjunto Macapaba e o bairro Araxá, vendeu 3 toneladas de peixe. Já no município de Porto Grande foi comercializada 1,7 tonelada do produto. E no município de Santana, os pontos de venda comercializaram 12,75 toneladas.

Suporte

O coordenador de Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura do Amapá, Edson França, considerou positivo o resultado do programa. “Na Semana Santa, conseguimos estabilizar o preço do pescado com economia de até 40% à população. O Estado dá o subsídio aos produtores locais e, em contrapartida, estabelece uma tabela a ser cumprida, para que o consumidor tenha acesso ao produto”, relacionou.

No bairro Buritizal, em Macapá, a comercialização permanece em um ponto fixo, dentro da feira do produtor, onde o valor de tabela praticado na Semana Santa continua o mesmo. “A pirapitinga, por exemplo, está sendo vendida a R$ 9,50 o quilo. É um ponto muito bem higienizado e com acompanhamento dos engenheiros da Pescap. Ainda iremos implantar outro ponto fixo na feira do bairro Pacoval”, adiantou o coordenador, complementando que uma família de produtores gerencia o ponto fixo da zona sul, com assistência da Agência de Pesca.

Desde 2015, a Pescap visita as colônias de pescadores, acompanhando a produção e dando suporte aos produtores. Em 2016, as ações do Peixe Popular ocorreram, tanto na Semana Santa, quanto no mês de dezembro. E as espécies mais procuradas foram pirapitinga, pescada gó, piramutaba e tamuatá. Para as próximas ações, o Estado estima diversificar ainda mais as espécies, primando pela qualidade, valorização da produção local e preço baixo ao consumidor final.

Peixe Popular

O programa do governo do Estado é executado pela Agência de Pesca do Amapá (Pescap) em parceria com as colônias de pescadores e empresas que comercializam peixes. O Estado apoia, subsidia e incentiva a produção local, fomentando a economia e gerando renda para os produtores.

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