Oficina capacita empreendedores interessados em participar do programa de incubação do GEA
Ação é etapa classificatória do processo seletivo para ingressar no programa
Participantes conheceram o Modelo de Negócios Canvas, uma ferramenta de planejamento estratégico que permite desenvolver e esboçar modelos e negócios novos ou já existentes.
Nesta terça-feira, 27, empreendedores que se inscreveram no processo seletivo do Programa de Incubação de Empresas, do Governo do Amapá, participaram de uma oficina de capacitação onde puderam conhecer um pouco mais sobre o Modelo de Negócios Canvas. Trata-se de uma ferramenta de planejamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócios novos ou já existentes.
A oficina reuniu 21 empreendedores e é necessária para nivelar os candidatos, visto que alguns nunca tiveram experiência com empreendedorismo e outros já estão mais avançados nesse segmento. Esta é uma etapa classificatória do processo seletivo e se estenderá até a quarta-feira, 28. A partir desse período, os empreendedores deverão produzir seu próprio plano de negócios, no qual desenvolverão suas ideias de forma mais específica.
Com base no documento, o Comitê de Avaliação de Projetos escolherá dez empreendimentos para iniciar o processo de incubação. Os demais candidatos serão inclusos do banco de dados do Centro de Incubação de empresas do Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Amapá (CEI/Iepa) e poderão ser selecionados, no futuro, visto que o objetivo é atender 30 empresas até 2018.
“Vamos priorizar os projetos que estão mais adaptados e adequados dentro das linhas de atuação do edital. Os empreendimentos escolhidos receberão apoio técnico, científico e estratégico durante um ano e, se houver necessidade, esse período pode se estender por mais um”, frisa a coordenadora do CEI, Cleidione Oliveira.
A empreendedora Alinajará Souza se inscreveu no processo seletivo para realizar o sonho de manter um negócio na área da educação e acredita que ingressar no Programa de Incubação de Empresas do Amapá é uma grande oportunidade para atingir seus objetivos. “Nós estamos começando o processo de empreendimento e a incubadora é o impulso que precisamos para continuar”, enfatiza.
Outro participante da oficina, José Cláudio Bauducci, tem a proposta de desenvolver óleos vegetais com produtos da Amazônia. “O Amapá é um local muito rico em biodiversidade e queremos aproveitar esse potencial para desenvolver novos produtos. Vejo a incubadora como uma proposta muito interessante para atingir esse objetivo”, ressalta.
A oficina de capacitação foi ministrada pela analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Mayara dos Santos, e ocorreu no CEI.
Incentivo
A coordenadora do projeto ressalta que o Programa de Incubação de Empresas do Amapá tem como objetivo oferecer os suportes necessários para incentivar empreendedores no desenvolvimento de seus negócios, desde o processo de criação até a elaboração de um novo produto.
Ela destaca que a iniciativa é uma forma de contribuir para o desenvolvimento econômico do Amapá, visto que o empresário amplia seus conhecimentos e recebe suporte técnico e estratégico e operacional. “O empreendedor vai gerar renda, vai gerar emprego, o que se refletirá em benefícios para suas famílias, para sua comunidade e para o Amapá”, afirma.
Oliveira acrescenta que, recentemente, o Programa de Incubação de Empresas do Amapá diplomou a empresa InovaDados. A diplomação é o momento que marca o fim do processo e garante que o empreendimento está consolidado. Ao ingressar no projeto, a empresa possuía apenas uma sala e dois funcionários. Atualmente, são 16 colaboradores que desenvolvem atividades em instalações próprias, recém-instaladas no centro de Macapá. O Programa de Incubação de Empresas foi fundamental para esse crescimento.
Parcerias
O Programa de Incubação de Empresas do Amapá existe há 20 anos e passou por uma reformulação em 2017, tornando-se mais abrangente. Para incentivar o empreendedorismo, o Governo do Amapá mobilizou outros órgãos da administração direta e indireta governamental, como a Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, a Agência de Fomento do Amapá (Afap) e Universidade do Estado do Amapá (Ueap), além de instituições parceiras, como Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifap), o Serviço e Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amapá (Sebrae) e Federal do Amapá (Unifap).
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