Governo capacita profissionais veterinários para manter sanidade equina no Amapá
Estado do Amapá não apresenta registro da doença mormo em animais. Curso também serve para prevenção de outras enfermidades.
Capacitação e aperfeiçoamento faz parte do Programa de Sanidade Equídea do Amapá
O Governo do Estado do Amapá (GEA), em parceria com os conselhos regionais de Medicina Veterinária do Pará e Amapá e a Associação dos Criadores do Estado do Amapá (ACVAP), realizaram um curso de capacitação de resenha, pelagem e coleta de material para exame de anemia infecciosa equina, mormo, DNA e legislação. O objetivo é nivelar e agregar conhecimentos para manter a sanidade equina no Estado.
A capacitação foi direcionada a profissionais da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro), Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/AP).
“Qualquer programa sanitário não pode ser executado sozinho, por isso, temos participação de profissionais do serviço oficial do Estado e da União. Nossa intenção é qualificá-los, ainda mais, para prevenirmos essas doenças no Amapá e, para isso, contamos com apoio de agentes do Pará, que possuem ampla experiência nesse serviço”, afirma o diretor-presidente da Diagro, José Renato Ribeiro.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará e um dos instrutores do curso, Edson Ladislau, ressalta a importância de capacitar os profissionais e de se realizar exames nos animais – especialmente, quando novos equídeos entram na propriedade e durante as participações em eventos.
“As aglomerações facilitam a transmissão, principalmente quando existem bebedouros ou cochos coletivos. A doença também apresenta graves riscos do ponto de vista econômico e da saúde pública, principalmente, com a doença mormo”, declarou Ladislau.
A capacitação e aperfeiçoamento faz parte do Programa de Sanidade Equídea do Amapá e tem como objetivos realizar a vigilância epidemiológica e sanitária das principais doenças dos equídeos, tais como o mormo e a anemia infecciosa equina (AIE), visando a profilaxia, o controle e a erradicação dessas doenças. Participaram do curso cerca de 30 profissionais da área de veterinária.
O curso envolveu aulas teóricas e práticas ministradas pelos médicos veterinários Edson Ladislau e Augusto Viana, ambos do Estado do Pará, durante dois dias. Nos próximos meses, o governo do Estado deverá promover a capacitação para profissionais do setor privado.
Anemia infecciosa equina
A AIE é uma doença viral incurável que ataca os equídeos (cavalos, burros, mulas e jumentos), mas não tem incidência sobre os humanos. Entretanto a ação humana tem uma grande importância na contaminação dos animais. O manejo sanitário inadequado é a principal via de transmissão da enfermidade, que acontece pelo contato com o sangue infectado.
Esse sangue pode estar presente nas tralhas, freios, bridões e esporas dos cavalos, por exemplo, e é preciso apenas uma pequena quantidade de sangue para infectar animais sadios. Por isso, a higienização frequente desses materiais com água e sabão é fundamental.
Mormo
O mormo é uma enfermidade causada pela bactéria Burkholderia mallei, que ataca equídeos, felinos e pode atingir também os humanos. A doença é transmitida por meio do contato com as secreções produzidas pelos animais infectados: muco, pus, urina e fezes.
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