Governo incentivará startups a desenvolverem soluções para otimizar serviço público
Cinco ideias inovadoras receberão aporte financeiro e técnico do governo para desenvolverem seus negócios
Ferramenta tecnológicas e inovadoras são importantes para o desenvolvimento do Estado, como o SIGA, sistema de contas públicas que economizou mais de R$ 2,8 milhões do tesouro estadual no primeiro semestre deste ano
Os jovens amapaenses têm forte interesse pelo mundo virtual. Em 2016, havia no Estado 58 mil pessoas de 15 a 28 anos com algum curso profissionalizante na área de informática e outros dois mil com diploma de nível superior em Tecnologia da Informação, de acordo com o Centro de Gestão da Tecnologia da Informação do Governo do Amapá (Prodap).
Para proporcionar maiores oportunidades a estas pessoas, o governo do Estado lançará o Programa de Inovação com Tecnologia da Informação (PITI), cujo objetivo é fortalecer o empreendedorismo digital no Amapá ao incentivar a criação de startups, que são empreendimentos novos geralmente voltados para a área da tecnologia. O projeto, que está em fase de finalização e deve ser lançado no próximo mês de outubro, será realizado pelo Prodap, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap), Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e Instituto de Pesquisas (Setec) e Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnologicas (Iepa), também instituições governamentais.
“Temos um grande número de profissionais formados em TI e muitos deles não têm uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Queremos fomentar o empreendedorismo digital para mudar esta realidade”, afirma o diretor-presidente do Prodap, Lutiano Silva.
PITI
Lutiano explica que o programa terá duração de 11 meses e que poderão se candidatar pessoas jurídicas e pessoas físicas (devem se tornar jurídicas no decorrer do processo). Inicialmente, os candidatos serão orientados a elaborar um modelo de negócios onde desenvolverão uma forma de obter lucros e ao mesmo tempo buscar alternativas para otimizar o funcionamento de setores públicos.
“A proposta será criar um produto inovador que possa otimizar os diversos setores da administração pública, como, por exemplo, a área da saúde. Outra condição é que este produto possa se adequar não apenas a realidade amapaense, mas a outros lugares do país”, explica Lutiano.
Após a primeira fase, dez a 15 candidatos serão selecionados para desenvolver um protótipo. Neste período, que durará quatro meses, os grupos receberão orientações necessárias para empreendedores. “Eles aprenderão um pouco mais sobre plano de negócios, marketing, inovação, tecnologia. Iremos preparar esses jovens”, destaca Lutiano.
Posteriormente, cinco startups serão selecionadas para a fase de aceleração. Nesta etapa, os participantes terão um aporte financeiro, cada empresa receberá R$50 mil e deverá criar um projeto com base em sua proposta inicial.
Secop
O assunto foi abordado na última edição do Seminário Nacional de Tecnologia da informação e Comunicação para Gestão Pública (Secop), que ocorreu no período de 13 a 15 de setembro em Pernambuco e reuniu mais de 700 líderes de Tecnologia da Informação para tratar de assuntos como a relação entre cidadão e governo e o processo de inovação com ênfase na academia, mercado e administração pública.
O diretor-presidente do Prodap participou do evento em um painel, que incluiu outros três Estados. Na oportunidade, ele ressaltou estratégias para levar este processo de inovação tecnológica à gestão pública, como o PITI que será lançado no Amapá com o propósito de fortalecer o empreendedorismo digital. “Por meio deste projeto, o cidadão poderá entender os desafios da administração pública, idealizar possíveis soluções por meio da criação de um modelo de negócios e desenvolver o produto”, enfatizou.
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