Oficina busca reduzir impactos da separação de casais com filhos
Ação ocorreu no município de Santana
Oficina deve ser oferecida em outros municipios do Amapá
Nesta segunda-feira, 30, aconteceu a 4ª Oficina da Família, na Promotoria de Justiça de Santana. O principal objetivo da oficina é o entendimento e a boa convivência entre o casal para melhoria do convívio com os filhos após uma separação.
Também conhecida como Oficina da Parentalidade, a ação é realizada pelo Ministério Público em parceria com a Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM), Tribunal de Justiça e Prefeitura Municipal de Santana.
“Os pais precisam compreender que a separação é apenas do casal e não da família. Que seus filhos são um elo para toda a vida”, disse a secretária de Políticas Para as Mulheres em exercício, Sandra Nascimento. Durante a oficina, os técnicos mostram os impactos do conflito na vida da criança e a forma como esse casal lida com o divórcio e, também, incentivam a reestabelecer o amor com seus filhos.
Pais, adolescentes e crianças participaram do encontro, com atividades em quatro salas. O curso é ministrado de acordo com cada faixa etária e com temas distintos. Crianças fazem atividades lúdicas, adolescentes participam de atividades lúdicas e reflexivas e os pais somente de atividades reflexivas. Puderam participar do curso crianças a partir dos seis anos e adolescentes com até 17 anos e 11 meses.
Maria Santana, de 48 anos, aprovou a atividade e disse que pais separados devem procurar o fórum para se inscrever. “A oficina busca esse entendimento entre o casal. Meu ex-marido estava muito reticente em não querer vir, mas veio e está participando. Temos que olhar para nossos filhos e saber diferenciar que o nosso amor por eles é maior que toda e qualquer raiva ou mágoa que sentimos”, disse.
O município de Santana é um dos pioneiros na realização de Oficina da Família no Amapá. A proposta é expandir as oficinas para todas as comarcas do Estado.
O projeto
O projeto sobre parentalidade surgiu nos Estados Unidos e Canadá. Foi trazido para o Brasil pela juíza Vanessa Aufiero da Rocha, que o pôs em prática na cidade de São Vicente (SP). Em razão da aceitação e dos resultados positivos, a ideia foi encampada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que o adotou como política institucional. A determinação é que ele seja um dos recursos utilizados pelos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania em parceria com as Varas da Família.
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