Profissionais da educação participam do encerramento do curso de práticas restaurativas

O curso faz parte do projeto “Pacto pela Paz e Práticas Restaurativas”, que teve início no dia 11 de janeiro.  A capacitação atingiu 50 multiplicadores que deverão compor cinco equipes de formadores para atuação inicial em 50 escolas da rede pública estadual e municipal de ensino.

O projeto busca promover a cultura da não violência e a utilização de práticas restaurativas para a resolução de conflitos, potencializando esforços para coibir atos infracionais e indisciplina no ambiente escolar. Além de auxiliar a implementação de tais propostas em serviços, programas e projetos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

De acordo com a secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, a formação se baseia em uma técnica de resolução de conflitos através da prática e da justiça restaurativas. “Essa nova forma de diálogo promove a melhoria do ensino-aprendizagem, orientando a comunidade escolar sobre os procedimentos a serem adotados diante dos conflitos. Pretendemos estender a formação, também, para os diretores, na busca de uma melhor humanização nas relações como um todo”, destacou.

Medeiros destacou ainda que o currículo deve ser um instrumento de formação moral e ético dos alunos e que a educação é um compromisso de todos. Para ela, a reunião de diversos órgãos representados é uma demonstração que todos estão sensíveis à educação. 

Para a professora Selma Sena, que tem experiência de dez anos na recuperação de usuários de drogas, a capacitação é mais uma vertente na colaboração de uma sociedade melhor, mais harmônica.

“Foi uma semana de muita reflexão em torno do bem comum para todos. Os caminhos dão direcionamento para o diálogo, para o questionamento. Acredito que a educação deve levar os jovens a sonharem e a realizarem um papel mais consciente. Aprendi muito, as técnicas são maravilhosas”, reiterou Selma Sena. 

Participaram do encerramento vários órgãos e instituições parceiras, como: Polícia Militar (PM), Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria), entre outras.  

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