Governo do Amapá criará três unidades de conservação ambiental em Macapá e Santana
Áreas possuem aproximadamente 54,2 km² e abrangem ressacas dos dois municípios.
Extensão da área vai desde a Linha Verde, na zona oeste da capital, até a margem direita do Igarapé da Fortaleza em Santana
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) concluiu a fase de consultas públicas para criação das Unidades de três Unidades de Conservação de Uso Sustentável. O projeto prevê mudanças nas formas de ocupações habitacional, imobiliária e presença de empreendimentos. A criação das unidades foi aprovada por 79,3% da população ouvida nos dois municípios.
De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente, Bernardino dos Santos, as áreas em questão possuem aproximadamente 54,2 km² e abrangem ressacas dos municípios de Macapá e Santana, com extensão que vai desde a Linha Verde, até a margem direita do Igarapé da Fortaleza, que divide os dois municípios, conforme o relatório feito por analistas ambientais da Sema.
A primeira área criada será uma Área de Proteção Ambiental (APA) que vai compreender a Lagoa dos Índios, entre a Linha Verde - localizada na Linha E da Rodovia AP-440, conhecida como Km 9 - e a Linha do Marco Zero.
As outras duas unidades seriam do tipo Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), que na classificação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), também é de Uso Sustentável. Uma ficaria localizada no Igarapé da Fortaleza em Santana e outra na Ressaca do Tacacá, atrás do Parque Zoobotânico de Macapá. “Esse é o início de um trabalho a longo prazo para que essas áreas possam se tornar um grande corredor biológico, bem conservado, com atividades de ecoturismos e preservação ambiental”, destacou o secretário.
A proposta surgiu a partir do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre o governo do Estado e o Ministério Público, como forma de compensação pelas intervenções no meio ambiente feitas nas obras de duplicação da Rodovia Duca Serra e pavimentação da Linha Verde. Os dois empreendimentos estariam impulsionando a ocupação do entorno da Lagoa, devido ao valor imobiliário agregado pelas duas obras.
Durante as consultas, a população foi questionada sobre os tipos de atividades que gostariam de ver desenvolvidas nessas áreas, após criação das unidades. As respostas foram diversas, entre elas, muitos destacaram investimentos no setor turístico, pesca esportiva, pesquisa, realização de atividades culturais e implementação de infraestrutura e saneamento básico.
A próxima etapa para a criação das unidades, será a formulação da lei, com a criação do termo de referência, que é a delimitação dos espaços e aprovação. A Sema e o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), que também é responsável pela criação, têm até 2019 para concluírem o processo.
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