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Vigilância Agropecuária do Estado destroi 50 mil ovos de origem irregular

Estabelecimento avícola não possui registro e era monitorado desde o ano passado, quando o proprietário foi orientado a se regularizar.

Por Redação
27/04/2018 21h17

Os fiscais encontraram selos de inspeção federal de uma empresa sediada em São Paulo

A fiscalização feita pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) em um estabelecimento avícola sem registro resultou na destruição de 50 mil ovos, que foram apreendidos na quinta-feira, 26, durante a inspeção.

Os produtos estavam em uma granja que funcionava clandestinamente em uma propriedade localizada na zona oeste de Macapá. Segundo o diretor presidente da Diagro, José Renato Ribeiro, o local já havia sido alvo de outras fiscalizações do órgão. “O estabelecimento era monitorado desde junho do ano passado. Foram feitas várias notificações e o proprietário orientado a se regularizar, mas não o fez”, explicou o diretor.

Ele informou que, a granja só não foi interditada anteriormente porque durante as inspeções as aves ainda não estavam produzindo ovos. Até então, o local funcionava apenas como uma espécie de distribuidora. O proprietário comprava ovos fora do estado e revendia a estabelecimentos comerciais de Macapá.

Contudo, na quinta-feira, além da produção de ovos fora dos padrões sanitários e sem regularização, os fiscais encontraram selos de inspeção federal de uma empresa sediada em São Paulo. Isto os levou a descobrir que o dono comprava os produtos dessa empresa e guardava as embalagens para, posteriormente, utilizá-las com a própria produção, para aparentar regularização dos ovos.

Segundo o auditor fiscal estadual agropecuário, Fábio Romero, os produtos eram armazenados em locais que não possuíam as mínimas condições de higiene e proteção contra insetos e roedores. Já as rações que alimentam as aves estavam em um galpão onde havia a presença de fezes de animais e de insetos, situação de grave risco de contaminação.

Romero acrescentou que a maneira como eram produzidos e armazenados os ovos poderia ocasionar sérios problemas de saúde aos consumidores. “Como os produtos eram armazenados diretamente ao solo, podem ser contaminados de salmonela, bactéria causadora de infecção intestinal forte, que pode causar até a morte de uma pessoa, sendo idosos, crianças ou com imunidade baixa, que se tornam mais frágeis a bactéria”, explicou Romero.

Toda a produção apreendida na fiscalização foi encaminhada para o aterro sanitário da capital, onde foi destruída. “Como se trata de um produto sem inspeção, não se pode encaminhar à doação”, acrescentou o fiscal auditor.

O diretor da Diagro informou que as fiscalizações do órgão têm resultado na regularização de empreendimentos que funcionavam de forma clandestina no estado, como matadouros, estabelecimentos de pescado, entre outros que reconheceram a importância de se estar na legalidade. “Isso gera emprego, gera renda para o estado, e o mais importante, o consumidor ganha um produto de qualidade sem riscos para a saúde, daí a importância da fiscalização”, destacou o diretor.

Serviço

Quem tiver o interesse em investir em atividade com produtos de origem agropecuária, ou saber como se regularizar, deve procurar a Diagro. Contatos: 98414-1908 ou, ainda, pelo e-mail: gabinete@diagro.ap.gov.br.

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