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Equilibrar a política de financiamentos culturais é prioridade dos representantes do Amapá

Os 25 representantes do Amapá, eleitos no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), foram apresentados na tarde desta quinta-feira, 3, no auditório da Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda

Por Redação
03/12/2015 17h03

Os 25 representantes do Amapá, eleitos no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), órgão vinculado ao Ministério da Cultura (MinC), que tem a função de promover e debater políticas culturais com os Estados, foram apresentados na tarde desta quinta-feira, 3, no auditório da Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda. Desses, 11 são conselheiros titulares e 14 são suplentes em diversos setores da cultura.

O número chama atenção, principalmente porque o Amapá passou de um para 11 conselheiros titulares. Na avaliação do secretário de Estado da Cultura, Disney Silva, o Estado está mais forte e ativo, pois serão 11 cabeças brigando e pensando políticas culturais para o Amapá. 

“Nenhum Estado tem essa representatividade dentro do conselho. Agora é o momento de reivindicar políticas culturais, dentro MinC, para o Amapá”, declarou Disney.

O mandato dos conselheiros é de dois anos. Nesse período eles irão enfrentar alguns desafios, como a reformulação do próprio CNPC e a rediscussão dos planos setoriais do país. Além disso, esses representantes têm a função de assegurar a participação do Estado nas discussões sobre políticas públicas para a cultura, levando em consideração as peculiaridades da região.

Entre os representantes do Amapá há um consenso de que o foco da atuação deve ser a participação, na ponta, de políticas de financiamento da cultura nacional. Discutir com as classes artísticas locais onde e quais os segmentos que mais necessitam de atenção e levar essas demandas para dentro do MinC.

Das peculiaridades amazônicas, Paulo Zab, titular do setor de arte digital, acredita que o custo de deslocamento e a dificuldade de acesso a algumas localidades, na região norte, devem ser levados em consideração.

“Também queremos equilibrar a política de financiamentos culturais. O financiamento para a Amazônia é irrisório quando a gente compara com Estados do sudeste”, declarou Zab.

João Porfírio, presidente do Conselho Estadual de Cultura do Amapá (Consec-AP), acredita que a força do Amapá é um reflexo da união dos segmentos culturais e dos artistas locais, além da relação, cada vez mais estreita, entre Secult e Consec-AP.

“Essa é uma oportunidade para debater o que há de mais importante na política cultural do Brasil e o Amapá está inserido nessa política, discutindo e dando opinião em tudo”, finalizou Porfírio.

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