Amapá tem primeiro bombeiro mestre em Defesa e Segurança Civil no Norte e Nordeste do país
O coronel é o único oficial BM mestre nesta área nas regiões Norte e Nordeste, o que dá ao Amapá um espaço privilegiado perante o Governo Federal.
“O conhecimento é poder. Se o nosso Estado tem pessoas com maior conhecimento, obviamente teremos mais poder. Acredito que a partir de agora teremos um espaço maior e com peso diferenciado no momento das solicitações de reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública, ou até mesmo para solicitação de recursos para as ações na área de prevenção e preparação para desastres”, comemora o mestre.
O estudo realizado pelo Coronel Roberto durante o mestrado lhe rendeu a publicação do artigo “Força Nacional de Proteção Civil”, na Revista Emergência, de circulação nacional. A pesquisa desenvolvida pelo oficial BM do Amapá sugere a implantação de uma equipe de pronta-resposta, coordenada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, que possa atuar em situações de desastres de grande magnitude.
“A intenção é criar uma equipe multidisciplinar que possa atuar em todas as regiões do país. Se a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil adotar a sugestão da minha pesquisa esse auxílio poderá ocorrer de maneira mais técnica e com maior celeridade, pois a Força Nacional de Proteção Civil seria acionada no momento do reconhecimento da situação de emergência ou estado de calamidade pública”, explicou o coronel Roberto.
Apesar da pesquisa ter sido de abrangência nacional, o oficial BM pretende aplicar os conhecimentos adquiridos com o mestrado nas áreas de prevenção, mitigação e preparação para os desastres comuns no Estado como, por exemplo, enchentes, alagamentos, incêndios florestais e até mesmo grandes incêndios residenciais, dentre outros. O objetivo é evitar que esses desastres aconteçam com grande magnitude na comunidade afetada.
Currículo
Roberto passou por diversos cursos e aperfeiçoamentos na área militar. Graduou-se em Defesa Social, especializou-se em Política e Gestão em Segurança Pública, e cursou a Escola Superior de Guerra, onde fez o curso de Logística e Mobilização Nacional.
Em sua atuação, o coronel Roberto foi Secretário Executivo de Defesa Civil em 2010, na oportunidade participou ativamente de várias operações de enchentes e incêndios florestais. Ainda quando capitão, foi comandante do 6º Grupamento Bombeiro Militar em Laranjal do Jari, onde se deparou com inúmeras operações complexas: grandes incêndios em dezenas de residências, incêndios florestais e grandes enchentes, sendo que a de maior gravidade aconteceu em 2011, quando centenas de casas e prédios públicos foram atingidos pela cheia do Rio Jari, deixando milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas. Este desastre teve a duração de seis meses, da eclosão ao final da operação, que foi coordenada na época pelo então tenente coronel BM Roberto.
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