Governo celebra 261 anos de Macapá com produções inéditas da memória da cidade
Além dos 8 dias de programação, Estado já se antecipa para celebrações em 2020 com preparativos ao longo de 2019 para os 262 anos da capital.
Governador Waldez Góes e vice Jaime Nunes prestigiaram a exposição das obras de R. Peixe ao lado da família do artista plástico
O Governo do Estado do Amapá (GEA) mobilizou diversos órgãos da administração pública para promover oito dias de programação em homenagem aos 261 anos da capital Macapá. O aniversário é só dia 4 de fevereiro, mas as comemorações já começaram e, com novidades: além das programações em 2019, o GEA já se antecipa para celebrar, em grande estilo, os 262 anos da cidade, em 2020.
Nesta sexta-feira, 1º, ocorreu a abertura oficial, na Fortaleza de São José de Macapá – histórico monumento que teve como consequência mais marcante, a criação da então Vila de São José de Macapá, que deu origem à capital amapaense, em 1758. Durante o evento, o governador Waldez Góes anunciou três iniciativas que começam a ser produzidas já em 2019 para as celebrações do ano que vem.
Uma foi a campanha ‘Doe Suas Lembranças’, na qual, o cidadão será convidado a ceder fotografias de cenas antigas na cidade, pertencente ao seu acervo de família e, ao final, receberá uma mídia com todas as fotos coletadas.
“Muitas vezes, a pessoa possui em casa um registro histórico de Macapá, que acaba ficando guardado e se perdendo, quando poderia ser aproveitado pelo poder público como forma de resgatar e preservar a história da capital”, destacou o chefe do Executivo.
Outra novidade foi a produção do CD “Cantando Macapá”, numa parceria entre o GEA e a Associação de Músicos e Compositores do Amapá (Amcap). E a outra iniciativa é a produção da primeira série de TV documental que irá retratar a história da Música Popular Amapaense, também conhecida na região como MPA.
As pesquisas para a produção do roteiro já começaram e este será o primeiro grande produto do Núcleo de Produção Digital Equinócio (NPD), entregue pelo Governo do Amapá, em 2018, para fomentar o segmento audiovisual do Estado.
Celebração
Além do anúncio desses produtos, o primeiro dia de programação do aniversário de Macapá também contou com a abertura da exposição das obras do artista plástico R. Peixe. São 18 telas produzidas de 1986 a 1995 que retratam as belezas da capital, como a frente da cidade, a Igreja de São José, as primeiras edificações, os costumes e a cultura da época. As telas da exposição foram cedidas pela família do artista plástico - que participou do evento - e ficarão até o dia 4 de fevereiro na Fortaleza de São José.
Também nesta sexta-feira, durante a abertura, foi lançada a Exposição Esquinas e Memórias, na qual, o governo espalhou pelas principais esquinas da cidade, várias fotos antigas próximo aos prédios ou cenários expostos nas imagens, como forma de contemplar o antes e o depois do local retratado.
As fotografias são das décadas de 1940, 50, 60 e 70. O intuito é despertar nos macapaenses a importância de preservar o patrimônio público e a memória da capital. “A programação deste ano busca exatamente isso: resgatar e construir novas histórias como legado da capital para futuras gerações”, evidenciou o governador Waldez Góes.
Além das exposições, a programação de aniversário contará com recital com orquestra formada por alunos e professores do Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima; contação de histórias para crianças; exposição de artesanato; show musical e feira de empreendedorismo no Conjunto Habitacional Macapaba.
Patrimônio Mundial
Ainda, na abertura, foi anunciada a formação do comitê técnico que será responsável pela elaboração do dossiê que irá consolidar a candidatura, ainda este ano, da Fortaleza de São José de Macapá como Patrimônio Mundial da Humanidade, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), Haroldo Oliveira, destacou que o Estado tem garantido as condições necessárias para que o monumento concorra ao título. “Do jeito que a Fortaleza de São José estava há alguns anos, dificilmente receberia o título. Mas, com o esforço e cuidado do governo foi possível dar uma nova cara à fortificação”, notou.
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