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Laboratório de DNA da Politec realizou mais de 4 mil exames em 2018

Com equipamentos de última geração, laboratório é um dos mais modernos do país e funciona desde 2008 no Amapá.

Por Redação
24/09/2019 11h47

Pablo Francez, coordenador do Laboratório de Genética Forense da Politec

Um dos mais modernos laboratórios forenses do Brasil está em Macapá. É o Laboratório de Genética Forense (Laboratório de DNA) da Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec), que funciona há 11 anos. Em 2018, o laboratório realizou 4.874 exames, ajudando a elucidar crimes e apoiando os serviços de outros departamentos da Politec.

Apenas no primeiro semestre de 2019, o Laboratório de DNA efetuou 2.877 exames, um crescimento de 10% (260 exames a mais) em relação ao primeiro semestre de 2018, quando foram realizados 2.617 exames.

Com equipamentos de última geração avaliados em mais de R$ 1 milhão, os quatro médicos que trabalham no laboratório conseguem realizar exames que vão desde a verificação de paternidade até a coleta de material para extração de DNA para investigação de perfil de suspeitos.

O coordenador do Laboratório de Genética Forense, Pablo Francez, explica que um dos equipamentos (um fragmentador) faz a trituração e pulverização de dentes e ossos para a extração de DNA. Outra máquina extrai o DNA de ossos, dentes, músculos e sangue. Tudo com o intuito de traçar o perfil genético de suspeitos ou cadáveres. Os resultados dos exames ficam guardados no Banco de DNA.

Por sua vez, no Banco de Amostras do laboratório estão guardadas mais de 2 mil amostras de material coletado de vítimas de violência sexual, que são comparadas com as amostras do Banco de DNA e podem indicar a identidade de criminosos.

Casos resolvidos

O coordenador do Laboratório de Genética Forense afirma que os exames realizados ajudam também a Polícia Judiciária nas investigações criminais. “O trabalho tem sido fundamental para a elucidação de casos de identificação de cadáveres, troca de bebês, verificação de paternidade e determinação de autoria de crimes diversos”, disse Pablo Francez.

Dentre os casos de identificação de vítimas – de maior repercussão – que foram elucidados pelo Laboratório da Politec estão os de vítimas de um desastre da companhia aérea Air France, cujos exames de DNA foram realizados na Politec. E o caso de um pai do estado do Maranhão que teve oito filhos com duas de suas filhas biológicas. “Os exames foram realizados a pedido dos colegas do Maranhão e identificaram a paternidade”, confirma Francez.

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