Campanha contra a gripe H1N1 já tem cobertura de 47% no Amapá
Percentual não contabiliza os números de Oiapoque e Calçoene que ainda não atualizaram os dados
O Governo do Estado pediu ao Ministério da Saúde (MS) a antecipação da campanha de vacinação contra o vírus H1N1. Iniciada no dia 8 de abril, o Amapá já atingiu 47,36% de imunização, com 66.095 doses aplicadas. Os dados são Sistema de Informações do Programa de Imunizações (SIPNI) do Ministério da Saúde. A capital, Macapá, concentra a maior cobertura vacinal, com 78,39%, ou 61.100 doses. Santana, o segundo maior município do Estado, aparece com cobertura de 5.51% ou 1.096 doses.
Estes números, entretanto, tendem a crescer, pois municípios como Oiapoque e Calçoene ainda não atualizaram os dados no Sistema. A vacina contra o H1N1 foi distribuída pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e ficou a critério de cada prefeitura o início da campanha que é de responsabilidade dos municípios.
A Sesa realiza o monitoramento das notificações dos casos da doença no Estado. O primeiro caso confirmado foi o de um bebê de 8 meses que foi a óbito. Os resultados que chegaram na última segunda-feira, 18, do Instituto Evandro Chagas, no Pará, confirmaram H1N1 em dois, dos três exames recebidos. Os casos confirmados são o do médico cubano de 42 anos, que foi a óbito, e da esposa dele, que ainda está em tratamento, mas fora de perigo. O terceiro caso suspeito era o de uma menina, internada em um hospital particular, mas o exame deu negativo. Com os resultados, sobe para três os casos confirmados de H1N1 no Amapá.
Reforçar os cuidados
A Sesa reforça as medidas de prevenção à gripe H1N1. E orienta a população que, além da vacina para os grupos prioritários, a prevenção depende de cada um, pois medidas de higiene com o próprio corpo e hábitos saudáveis que melhorem o sistema imunológico, são essenciais para prevenir a transmissão. Evite pôr as mãos no rosto (olhos, boca e nariz) e aglomerações. Lave e passe álcool gel sempre que possível nas mãos. Beba bastante água e tome vitamina C.
H1N1: Fique atento para a prevenção
O que é H1N1?
É um vírus que causa a gripe tipo Influenza A. Circula mundialmente, e isso incluí todos os Estados do Brasil, desde 2009 e já passou a se manifestar em período sazonal, que no Amapá, ocorre durante o inverno amazônico entre os meses de dezembro a maio.
Como se pega?
A transmissão acontece por via aérea, por meio de partículas de saliva e de secreção, ou seja, espirros, tosses e também por contato com superfícies contaminadas, corrimão, talheres, maçanetas.
Quais os sintomas?
Os principais são: febre alta (maior que 39 graus), dores de cabeça e musculares intensas, cansaço extremo, tosse contínua e seca, ardência nos olhos, além de calafrios frequentes, garganta inflamada, falta de ar, e também pode apresentar diarréia e vômitos. Na presença desses sintomas é importante procurar imediatamente um serviço de saúde e não tomar medicamentos sem orientação médica, pois a automedicação pode ser prejudicial ao quadro clínico.
Existe tratamento?
Geralmente o tratamento é feito com Tamiflu, medicamento por via oral, indicado pela OMS que combate o vírus da Influenza A/H1N1 e disponível na rede pública. Outras medidas são as mesmas aplicadas à gripe comum: repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação que ajudam na recuperação. O medicamento somente será dado sob orientação médica, aos pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. Também requerem avaliação do médico para indicação de tratamento o chamado grupo de risco, composto por idosos, menores de 2 anos, gestantes, pacientes imunodeprimidos ou com doenças crônicas.
Quem pode se vacinar?
O Ministério da Saúde definiu grupos prioritários que estão mais propensos ao agravamento de doenças respiratórias que são: Crianças de 6 meses a menores de 5 anos; Gestantes; Puérperas; trabalhador de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos ou mais de idade; população privada de liberdade (detentos); funcionários do sistema prisional; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias). A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza. A constante mudança dos vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra influenza.
Há motivo para pânico?
Não. Recomenda-se seguir as recomendações de higiene e tomar a vacina - especialmente os chamados grupos de risco. Também importante priorizar o atendimento, evitando o agravamento da doença.
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