Em fim de semana movimentado, fiscalização fecha bares e intercepta ônibus de passeio
Fiscalização em ônibus, barreira sanitária, fechamento de bares e conscientização, fizeram parte das ações de fiscalização neste fim de semana.
Barreiras em locais estratégicos.
Neste fim de semana a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e órgãos de segurança deram continuidade à fiscalização de locais com potenciais de aglomeração na região metropolitana de Macapá. Bares foram fechados e ônibus de passeio tiveram que retornar.
Na ponte sobre o Rio Matapi, no município de Santana, centenas de pessoas foram dispersadas, um ônibus de passeio foi interceptado e teve que retornar. Além disso, quatro estabelecimentos foram fechados por estarem comercializando bebida alcoólica.
Domingo, 7, uma barreira sanitária foi montada no posto de fiscalização da PRF, no KM 9 da rodovia BR-210. Foram 120 veículos abordados, sendo cinco deles ônibus de passeio. Todos tiveram que retornar, pois além da superlotação, muitas pessoas não estavam utilizando máscaras.
Um total de 260 pessoas foram abordadas pela ação, que além de coibir, realizou trabalho educativo e conscientização. Além disso, a Polícia Penal, que também participou da ação, capturou dois indivíduos que estavam com tornozeleira eletrônica burlando determinações judiciais.
Também no domingo, um balneário na localidade de Lontra da Pedreira, zona rural de Macapá, recebeu a ação das equipes de fiscalização. Novamente, com o apoio da Polícia Militar, cerca de 200 pessoas foram abordadas, dispersadas e orientações acerca da higienização e medidas de prevenção à covid-19. O balneário foi fechado.
“Concentramos nossos esforços nos balneários, porque aglomeração na área urbana ou rural dá no mesmo. As pessoas têm a ilusão de que aglomeradas em sítios estarão protegidas, o que não é verdade. Nos ônibus de passeio, por exemplo, a lotação estava no máximo e a maioria das pessoas estava sem máscara. Não pode. Voltamos a pedir para que a população colabore para proteger a si mesma e aos seus familiares. Iremos seguir em campo, mas a população tem que colaborar”, declarou Roberto Malcher, da Vigilância Sanitária da SVS.
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