Operação Revenge: força-tarefa realiza ação integrada contra o crime organizado
A estratégia cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão em Macapá e Santana.
A Força-Tarefa de Segurança Pública do Amapá (FTSP) realizou nesta sexta-feira, 27, a Operação Revenge para repressão e desarticulação de organizações criminosas. O grupo é integrado pela Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e pelas polícias Federal; Rodoviária Federal; Militar; Civil e Penal.
Para o secretário interino da Sejusp, Cel. José Mont’Alverne, a ação é uma resposta contundente aos conflitos entre grupos criminosos. Outras medidas incluem o aumento do efetivo no policiamento ostensivo, barreiras e incursões em locais estratégicos mapeados pelas agências de inteligência do Estado.
O gestor detalhou que foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, um deles no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), e outros dois de prisão preventiva, nas investigações que apuram crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e homicídio. No Iapen, uma pistola taurus 838C, 15 munições .380, 3 celulares e 11 chips, além de 15,8 gramas de substâncias entorpecentes, também foram apreendidas.
“A Força-Tarefa resulta, sobretudo, na integração das Inteligências Estaduais e Federais. Nossos agentes estão na rua dia e noite para garantir a segurança da população, a ordem pública e a paz social”, assegurou Mont’Alverne.
O gestor argumentou, ainda, que cada material apreendido durante as operações soma-se em uma rede de informações que contribuem para a elucidação de crimes e a desarticulação de ações criminosas.
“A Operação Revenge é, também, um desdobramento da Operação Oriente, deflagrada em agosto de 2022, que investigou um grupo especializado em roubos premeditados”, concluiu.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, tráfico de armas, homicídio e por integrarem organização criminosa. A pena pode chegar a 41 anos de reclusão.
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