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'As pessoas podem levar o vírus para casa, é preciso manter os cuidados', alerta secretária de Saúde sobre síndromes gripais

Silvana Vedovelli esteve na maternidade Mãe Luzia neste sábado, 20, acompanhando a internação de bebês.

Por Rafaela Bittencourt
20/05/2023 16h16

A secretária de Saúde, Silvana Vedovelli, esteve na unidade e avaliou a situação

As crianças, especialmente bebês com menos de 1 ano, têm sido as mais acometidas pelo surto de síndromes respiratórias que atinge o Amapá. Neste sábado, 20, o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), registrou 15 recém-nascidos internados em leitos clínicos com os sintomas. A maternidade atende crianças com até 28 dias de vida.

A secretária de Saúde, Silvana Vedovelli, esteve na unidade e avaliou a situação. Ela destacou a necessidade dos adultos reforçarem os cuidados para não transmitirem a doença aos pequenos.

"A maternidade também tem recebido essas crianças, o que nos preocupa, principalmente porque são crianças muito novas e que estão sendo expostas a doenças que podem agravar. Nossa orientação maior é a proteção, evitar as visitas aos recém nascidos, evitar expor essa criança a ambientes fechados e lotados, além de tudo, reforçamos que, apesar desse bebê não poder se vacinar, a mãe, o pai, avó podem, então é importante que todos busquem a proteção", destaca Silvana.

O Amapá enfrenta um surto de síndromes respiratórias que tem atingido, principalmente, crianças menores de 6 anos de idade. Até às 10h deste sábado, 145 crianças estavam internadas no Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Hospital da Criança e Adolescente (HCA), sendo 34 em unidades intensivas e 109 em leitos clínicos.

As recomendações indicadas são o isolamento e distanciamento em caso de sintomas gripais como febre, coriza, tosse, dor de cabeça, calafrios, distúrbios olfativos e gustativos. As ações são válidas para crianças e adultos, que também podem se infectar.

"É importante que a gente entenda que tanto o adulto quanto a criança podem pegar a doença, mas a criança, por ter um sistema imunobiológico às vezes incompleto está mais suscetível ao agravo, portanto, o cuidado começa pelo responsável, que pode acabar infectando essa criança", explica a secretária.

Desde o decreto de situação de emergência na saúde pública no dia 13 de maio, foram registrados 6 óbitos de crianças vítimas de síndromes gripais. Dois deles ocorreram neste sábado.

O Estado segue monitorando e adotando medidas para diminuir os casos graves de doenças respiratórias e estimula a população a manter a caderneta de vacinação atualizada.

Confira as recomendações:

  • A pessoa com sintomas gripais, por dois dos seguintes sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos e gustativos, deve ser orientado a seguir as medidas de prevenção de transmissão do vírus e a realização do teste para rápido de antígeno e a realização de RT-PCR para a identificação do vírus respiratório;
  • Utilização de máscaras em ambientes fechados;
  • Isolamento domiciliar de caso suspeito ou confirmado em período de transmissão da doença;
  • Higienização das mãos frequente e uso de máscaras (caso suspeito e/ou confirmado e profissionais de saúde);
  • Manter distanciamento físico e isolamento de caso suspeito ou confirmado;
  • Atualizar a carteira de vacinação, com o imunizante contra a Influenza;
  • Os pais devem manter as crianças menores de 5 anos fora do ambiente escolar se apresentar sintomas gripais.

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