Caesa faz manutenção em rede de água no Bailique
A Caesa é um dos órgãos que faz parte do grupo de trabalho, criado pelo Governo do Estado do Amapá, para solucionar problemas relativos ao fenômeno de terras caídas no Bailique
Equipe técnica da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) esteve na terça-feira, 5, fazendo a manutenção da tubulação no Arquipélago do Bailique. Parte da mesma rompeu após a queda de uma árvore, provocada pelo fenômeno de terras caídas que é constante na localidade.
Segundo o diretor operacional, Leandro Passos, logo após ser comunicado sobre o problema, a central da Caesa deslocou uma equipe de redes para realizar o serviço de manutenção. “Enviamos a equipe de manutenção para retirar os vazamentos nas tubulações quebradas devido à queda. A Caesa é um dos órgãos que faz parte do grupo de trabalho, criado pelo Governo do Estado do Amapá, para solucionar problemas relativos ao fenômeno de terras caídas no Bailique”, explicou.
Patrícia Brito, diretora presidente da Caesa, disse que apesar da crise, a Caesa mantém a manutenção dos serviços, mesmo em regiões onde a arrecadação é muito baixa. “O Arquipélago do Bailique é um dos distritos que menos arrecadamos. Em 2015 foram arrecadados, apenas, R$ 2.300 mil de consumidores comuns. Isso representa menos de 2% dos R$ 132 mil que deveriam ser arrecadados. A maior parcela, que foi de R$ 81 mil, veio de faturas pagas por órgãos públicos", detalhou.
Ela explica que quanto mais a Caesa arrecada, mais tem condições de investir na rede de abastecimento. “O dinheiro arrecadado volta ao consumidor através das manutenções necessárias, melhorias nos sistemas e no serviço oferecido. A Companhia não pode prestar serviços gratuitos e sua arrecadação mensal é insuficiente para cobrir suas despesas”, complementou a diretora.
Mais recursos
Além da arrecadação, a Caesa vem buscando recursos federais e emendas parlamentares necessários para a construção de novos sistemas de água no Bailique. “Temos três projetos de novos sistemas de água para as ilhas Progresso, Macedônia e Itamatatuba. O de Vila Carneiro está sendo finalizado. Para o novo sistema de água de Vila Progresso serão necessários R$ 6,5 milhões e para os novos sistemas das Vilas Macedônia e Itamatatuba, aproximadamente, R$ 8 milhões”, explicou Patrícia.
Ela explicou ainda que é de total interesse da Companhia a execução de novos sistemas no arquipélago. “Com a implantação de sistemas de água novos, a Caesa diminuirá despesas com a manutenção dos sistemas e terá a possibilidade de aumentar o faturamento e a arrecadação. Desta forma, poderemos realizar mais investimentos no sistema de água da região”, adiantou.
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