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Artistas amapaenses celebram a diversidade musical no encerramento da 52ª Expofeira do Amapá

Palco da Rainha e Diversidade recebeu cantores e músicos com muita entrega e participação do público.

Por Andreza Teixeira
09/10/2023 09h35

Gêneros como o rock alternativo marcaram a noite

Diferentes estilos da cena musical amapaense celebraram a diversidade no domingo, 8, último dia da 52ª Expofeira do Amapá. Gêneros como pop, rock alternativo, pagode, sertanejo, bregas marcantes e a Música Popular Brasileira (MPB) atraíram o público com shows que duraram mais de oito horas no palco da Rainha e Diversidade do Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

A apresentação da noite ficou sob o comando da DJ Lobotomy, que além de anunciar os artistas, também tocou e apresentou performances ao público. 

“É um verdadeiro orgulho ocupar esse espaço como a única artista queer a ser contemplada no edital da Expofeira, onde pude conduzir o palco apresentando a potência dos nossos artistas, além de mostrar a minha arte, a arte da nossa comunidade LGBTQIA+ no maior evento do nosso estado”, destacou a apresentadora.

Dona de uma carreira sólida de 25 anos na música e com turnê nos Estados Unidos, a cantora internacional Taty Taylor soltou a voz com um repertório que considera como cheio de surpresas, trazendo ritmos como o pop, rock e tecnomelody para o prestígio do público.

“Eu sempre falo que o meu show realmente acontece ao vivo, é uma troca de energia com o público, às vezes eu não sei o que vou cantar, acontece na hora, no calor da emoção. Isso é algo que vem desde a banda Babilônia e faz parte da Taty Taylor”, disse a cantora.

Valorização do artista amapaense

Durante a 52ª Expofeira do Amapá, o Governo do Estado valorizou o trabalho de cerca de 600 artistas locais, que, ao longo dos dez dias de evento, se dedicaram a animar os visitantes em dez palcos montados no Parque de Exposições. 

A dona de casa Ricelle Lacerda, de 49 anos, aproveitou o último dia do evento junto de sua família, prestigiando os shows do palco da Rainha e Diversidade. Para este dia simbólico, fica a saudade da feira que retornou em sua magnitude, trazendo renda, empregos e a valorização da cultura em suas mais variadas expressões.

“A Expofeira está muito linda e emocionante, valorizando não só os artistas nacionais, mas os artistas locais também, pois temos muita coisa bonita a ser mostrada. Hoje, o sentimento já é de saudade e a expectativa para que a festa do ano que vem supere tudo o que este ano foi, um sucesso estrondoso”, concluiu Lacerda.

Além de Taty Taylor e DJ Lobotomy, o palco da Rainha e Diversidade contou com sequências da DJ Dominatrix e MC Will, e o som das bandas Cadillac Blue, Indiegentes, Stereovitrola, SPS12, Mini Box Lunar, Ômega 3 e Canal Norte. As vozes de Michelle Maycoth, Ingrid Sato, Jeane Souza, Rafaella Esteffans e Mauro Cotta também marcaram o show de encerramento.

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