Governo do Amapá reúne gestores escolares estaduais para debater indicadores e avanços na educação do município de Amapá
Encontro com 17 gestores educacionais que aconteceu no auditório da Escola Estadual Vidal de Negreiros debateu avanços, desafios e inovação na educação do município de Amapá.
Como parte da agenda educacional, o Governo do Amapá, reuniu cerca de 17 diretores e gestores escolares, na sexta-feira, 21, no município de Amapá para discutir os avanços e desafios da educação estadual do município. A reunião aconteceu no auditório da Escola Estadual Vidal de Negreiros e contou com a presença da Secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro e parte da equipe da Secretaria de Estado da Educação (Seed).
Entre os temas debatidos, estiveram os indicadores educacionais do Brasil, da região Norte e do Amapá, a situação do Programa Escola Melhor (PROEM) e do Proesc nas escolas do município, além do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Também foram abordadas questões fundamentais como prestações de contas, financiamento da educação, políticas de equidade para a população quilombola e o fortalecimento do Fórum Estadual de Educação. Na escola, a Seed se encontrou com líderes educacionais, startups e autoridades que apresentaram iniciativas como AmapáTec, promovendo inovação na educação e tecnologia no estado e do Selo Unicef, que envolvem ações de educação, saúde e assistência social.
O coordenador Geo- Educacional da Área Metropolitana e do Interior (Cogeami), Belcivaldo Matos, conhecido como Vaval, destacou a relevância dos dados educacionais para a formulação de políticas públicas eficazes. Segundo ele, a análise de indicadores como aprovação, matrícula e abandono escolar é essencial para direcionar as ações das escolas e garantir melhores resultados.
"Os dados do Censo Escolar são fundamentais para a tomada de decisões do MEC e dos governos estaduais e municipais. Esses indicadores mostram o caminho que a escola deve seguir. Trabalhar com base em resultados melhorados a educação de forma mais rápida e eficaz", destacou Vaval.
Ele também destacou que o município de Amapá teve um crescimento de 9,2% na taxa de aprovação entre 2023 e 2024, sendo uma das localidades com maior evolução nesse indicador.
Outro ponto de destaque foi a necessidade de transparência nas prestações de contas e na gestão dos recursos da educação. A secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro, enfatizou a importância de compreender os números não apenas do ponto de vista educacional, mas também administrativo. Durante o encontro, a Secretaria destacou a importância da integração entre estado e município para fortalecer a educação.
"Olhar para esses dados e para essas prestações de contas é fundamental para entendermos a realidade da nossa educação. Precisamos regularizar essas situações e fortalecer o processo pedagógico, administrativo e financeiro de forma integrada. O Estado e o município devem caminhar juntos para garantir avanços concretos na aprendizagem", ressaltou Casimiro.
Fortalecimento da alfabetização
Outro ponto de destaque foi o Programa Criança Alfabetizada (PCA), que visa garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental. O programa tem sido uma das principais estratégias para elevar os índices educacionais e foi reforçado como prioridade entre as ações do Estado.
Política de equidade para educação quilombola
A implementação da Política Nacional de Equidade para Educação Escolar Quilombola (PNEERQ) também foi debatida. Renata Silva de Oliveira, técnica do Núcleo de Educação Étnico-Racial (Neer) da Seed reforçou a importância de garantir uma educação inclusiva e respeitosa com as especificidades culturais das comunidades quilombolas sendo dessa política importante para o combate ao racismo e a promoção da equidade educacional.
"Essa política fortalece o trabalho das leis 10.639 e 11.645, que garantem práticas pedagógicas antirracistas e combatem a desigualdade educacional. Nosso objetivo é ampliar essas ações na rede estadual e municipal para garantir a manutenção e o sucesso dos estudantes quilombolas", concluiu Renata.
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