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AÇÃO HUMANITÁRIA

Governo do Amapá realiza cautelamento em áreas indígenas para atender 2,5 mil famílias com kits de alimentos, em Oiapoque

Medida busca amenizar efeitos da crise fitossanitária nas roças de mandioca que afetam aldeias da região. Em apenas dois dias, foram cadastradas mais de 830 famílias, em 36 comunidades.

Por Weverton Façanha
20/05/2025 10h03
Equipe de assistência social do estado realizando o cautelamento na comunidade indígena do Manga

O Governo do Amapá segue até a quarta-feira, 21, com o processo de cautelamento de cerca de 2,5 mil famílias indígenas que serão beneficiadas com kits de alimentos, em função da crise fitossanitária nas roças de mandioca, em áreas de Oiapoque. As atividades, ao todo, atendem famílias das cinco regiões e das 66 comunidades.

A ação iniciou no domingo, 18, pelas aldeias da BR-156 e seguiu nesta segunda-feira, 19, na comunidade do Manga. Em apenas dois dias, foram cadastradas mais de 830 famílias, em 36 comunidades. Todos os serviços são coordenados pela Secretaria de Assistência Social (Seas) com apoio das secretarias dos Povos Indígenas (Sepi) e da Mobilização e Participação Popular, além da Defesa Civil Estadual. 

O serviço de cautelamento iniciou no domingo, 18, com atendimento pelas famílias indígenas

“Esse trabalho faz parte do programa 'Amapá sem Fome' e é voltado para o levantamento geral do número de famílias que irão ser beneficiadas com os alimentos. A ação é integrada, pois, é necessário o deslocamento até as comunidades mais distantes para realizar o cautelamento. Tudo isso que realizamos é para atender da melhor maneira possível essas comunidades que enfrentam problemas em suas roças de mandioca”, informou o gerente de gestão de Programas Socioassistencial da Seas e coordenador da atividade de cautelamento, Alzivan Alves.

Profissionais da Seas e da Sepi, que realizaram mais de 490 atendimentos no Manga, em Oiapoque

A partir desta terça-feira, 20, as equipes se deslocam em embarcações e o serviço continua nas áreas do alto e baixo Curipi, Juminã, Galibi e Ariramba. Os trabalhos encerram na quarta, 21, com o cadastro sendo realizado nas localidades de Kumarumã, no Rio Uaça, e Kumenê, no Rio Urucauá.

Processo de cautelamento

A ação humanitária é realizada em função da proliferação de fungos nas roças de mandioca, o que elevou à decretação de situação emergencial e a necessidade de amparo socioassistencial às famílias indígenas. Após todos os serviços administrativos será realizado a entrega dos kits que deverá ocorrer no dia, 24, na aldeia do Manga, em Oiapoque.

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