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Governador discute em Brasília retomada da construção da Ponte do Rio Jari

Governo se propõe assumir a obra ou a fazer um convênio para dar apoio técnico e operacional

Por Redação
15/02/2017 18h52

Com a conclusão da obra, Jari terá uma ligação o Pará, permitindo que a produção amapaense chegue à Santarém

A retomada da construção da Ponte do Rio Jari, obra importante para a integração dos Estados do Amapá e Pará, está mais próxima. Reunião entre o governador do Amapá, Waldez Góes, e o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, discutiu proposta para solucionar o caso. A conclusão da obra vai permitir a ligação da região com o restante do país.

Para a retomada da obra, será necessário solucionar os convênios e contratos firmados entre o município de Laranjal do Jari e o Ministério das Cidades. Há recursos disponíveis na Caixa Econômica Federal (CEF). Pilares da ponte já estão colocados no Rio Jari, mas alguns precisam de reparos. A obra está orçada em R$ 40,3 milhões.

O Governo do Amapá se propõe assumir a obra ou firmar convênio com a Prefeitura de Laranjal do Jari, para dar apoio técnico, operacional e aporte de recursos por meio contrapartidas. Waldez Góes e Hélder Barbalho já agendaram reunião conjunta com os Ministérios da Integração e dos Transportes, Caixa Econômica e Prefeitura de Laranjal do Jari, buscando dar celeridade à questão. Entusiasta da obra, o ministro Hélder Barbalho citou no encontro uma frase do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek: "um dos caminhos mais importantes para o desenvolvimento do Brasil é o rodoviário".

Com a conclusão da obra, Laranjal do Jari terá uma ligação com Almeirim (PA), permitindo que a produção amapaense possa chegar a Santarém e, a partir daí, às demais regiões do país. "Essa obra é vital para o desenvolvimento da região. Os resultados deste encontro são bastante efetivos e em breve deve haver continuidade da construção da Ponte do Jari", adiantou Waldez Góes.

Terras caídas
No encontro, o governador e o ministro também discutiram soluções para os problemas causados pelo fenômeno das terras caídas, que afetam especialmente o Arquipélago do Bailique. Ficou determinado que haverá uma reunião nas próximas semanas envolvendo o governo amapaense e os Ministérios da Integração e das Cidades, para dar solução ao caso.

O governador Waldez Góes reiterou as tratativas feitas entre o ministro Hélder Barbalho, o prefeito de Macapá, Clécio Luís, e a bancada federal, informando que o Governo do Estado e vários órgãos realizaram estudos, coordenados pela Defesa Civil, sobre o fenômeno natural enfrentado no Bailique. Os documentos foram entregues ao prefeito Clécio Luis, para sustentar o decreto de emergência.

"Nossa articulação visa solucionar em definitivo a vida dessas pessoas, respeitando suas atividades e relações comunitárias. Nossa ideia é assenta-las em áreas seguras e que mantenham suas características de vida", explicou Waldez Góes.

Perpétuo Socorro
Ainda na reunião, Waldez também tratou da situação das famílias atingidas no incêndio ocorrido no bairro Perpétuo Socorro, em 2013. Parte dos moradores foram alocados em conjunto habitacional e as demais estão em aluguel social.

Waldez disse querer resolver o problema com um projeto que mantenha as características da área, com a construção de habitações em sobrados e captação de águas fluviais, tudo em parceria com as comunidades locais e o apoio da Caixa Econômica.

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