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Reunião em Brasília define retomada da Ponte do Rio Jari

Obra será concluída. A decisão é fruto do esforço do Governo do Amapá, junto a ministérios e bancada federal

Por Redação
10/03/2017 16h00

Também ficou acertado que a bancada federal do Amapá vai fazer a complementação dos recursos

Reuniões ocorridas nesta quarta-feira, 8, nos Ministérios da Integração Nacional e das Cidades, asseguraram a retomada da construção da Ponte do Jari, que liga o município de Laranjal do Jari ao distrito de Monte Dourado (PA), proporcionando maior integração socioeconômica do Amapá, Pará e Centro Sul do país.

Nos dois encontros que tiveram a participação do governador Waldez Góes e dos ministros Hélder Barbalho (Integração) e Bruno Araújo (Cidades), e de integrantes da bancada federal do Amapá e Pará, ficou acertado que equipes técnicas federais, estaduais e municipais vão fazer as tratativas para retomar o convênio objetivando a conclusão do projeto.

Para que a obra seja concluída, Waldez Góes garantiu, em conjunto com o prefeito Márcio Serrão, de Laranjal do Jari, a contrapartida necessária e o acompanhamento técnico. Além disso, ficou acertado nos dois encontros que a bancada federal do Amapá vai fazer a complementação dos recursos por meio emendas, em parceria com os ministérios, que farão as transferências.

A retomada da obra é um esforço do governador Waldez, que desde o início do ano vem tratando do assunto com o diretor-geral do DNIT, Válter Casimiro Silveira, a bancada federal, com as prefeituras de Laranjal do Jari e Almeirim e com o ministro Hélder Barbalho.

"Esse diálogo foi consolidado hoje no Ministério das Cidades, por que o objeto desses encontros diz respeito a um convênio de 2003, a partir de emendas que foram de 2001, 2002 e que foi paralisado em 2009. A obra está só nos pilares", comentou Waldez Góes.

Como o convênio está em vigência, foi preciso mobilizar todos estes atores em busca de um acordo. "Com isso, o convênio foi mantido e a ponte será terminada, com a participação de todos: Caixa Econômica Federal, prefeituras, o Governo do Amapá, bancada federal, DNIT e os ministérios da Integração e das Cidades", avaliou Waldez, que elogiou o esforço político e a dedicação dos ministros Hélder Barbalho, Bruno Araújo e do diretor-geral do DNIT.

"Só assim conseguimos construir toda esta equação, ao lado das prefeituras de Laranjal do Jari e Almeirim, e das bancadas federais dos estados do Pará e Amapá", acrescentou.

A ponte sobre o Rio Jari fica no trajeto da BR-156. A estrutura tem 12 pilares já fincados no Rio Jari, dos quais nove estão em razoável estado de conservação e três precisam de reparos após incidentes com barcos. A obra está orçada em R$ 40,3 milhões.

"Essa é uma vitória não só para o Amapá, pois se trata de uma ponte de integração, que une toda uma região sul do estado, que tem muito potencial. Os projetos Jari e Cadan estão ali produzindo e há 13 anos iniciaram as primeiras experiências de manejo florestal. Essa obra é importante para integrar o Amapá ao Pará, para depois se conectar à BR-156 que liga o Oiapoque a Laranjal do Jari e o Pará", acrescentou Waldez.

Pela parte da tarde, as equipes técnicas da Secretaria Extraordinária de Representação do Governo do Amapá, em Brasília, (Seab) e do Ministério das Cidades estiveram reunidas para discutir o convênio da obra. Ficou acertado que, no dia 22 de março, será encaminhado um ofício direcionado ao ministro Bruno Araújo e ao secretário de Saneamento, com cópia à Caixa Econômica, assinado pelo Estado e pelo município de Laranjal do Jari, informando o interesse da retomada da obra e das parcerias entre o município e o Estado. Junto com o ofício seguirá um cronograma de trabalho.

Também serão encaminhados, em Brasília, um laudo de engenharia e de avaliação técnica nas estruturas já existentes. Com base nessa nova avaliação, será verificado se as estruturas necessitam reparos e se novos valores precisarão ser definidos e quais ações necessárias para que seja viabilizada a continuidade das obras. Por sua vez, será firmado um acordo de cooperação técnica entre o Estado e Município. A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) será a responsável pelo acordo, tendo o acompanhamento das ações pela Seab.

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