Alunas de Porto Grande expõe projeto em feiras científicas em Macapá e no Pará

Com um projeto que estimula o gosto pela leitura, alunas do 2º ano da Escola Estadual Elias de Freitas Trajano de Souza, do município de Porto Grande, participaram recentemente de duas feiras cientificas. Em Macapá, apresentaram seu trabalho na Feira de Ciência e Engenharia do Estado do Amapá (Feceap) e no Pará, em Abaetetuba, da Mostra de Ciências e Tecnologia da Escola Açaí (MCTEA) nos meses de setembro e novembro, respectivamente.  

Raiene Silva e Gabriela Oliveira, que estudam na mesma turma, explicam que a inspiração em desenvolver o projeto “Petisco Literário – Incentivo à leitura de histórias”, veio da constatação da perda do interesse das crianças pela leitura.

Um dos motivos apontados pelas estudantes são que entretenimentos como televisão, computador, internet e jogos eletrônicos têm sido os passatempos preferidos das crianças nos dias de hoje, o que acarreta em dificuldades em redação e interpretação de texto, entre outras problemáticas.  

“O resultado de participação nas feiras sempre é muito gratificante, principalmente porque escolas interioranas são muitas vezes taxadas como pouco produtivas e com nosso projeto podemos mostrar um pouco que o ensino de escolas do interior também pode ser de qualidade”, disse Gabriela Oliveira, 15 anos.

O projeto foi desenvolvido na prática em duas escolas do município. A metodologia utilizada foi a divisão das turmas em duas equipes, sendo que um grupo ficou responsável no gerenciamento das mídias como filmagens e fotografias e o outro com a caracterização de personagens.

“Pretendemos ampliar o projeto de incentivo à leitura e levar para outras instituições, como hospitais”, complementou Raiene Silva, de 16 anos.

Ao final de cada história contada foi desenvolvida outra didática para a interação de todos. O objetivo é despertar o interesse pelo aprendizado. Com resultado positivo posteriormente relatado pelos professores.

O Projeto foi premiado na Feceap em primeiro lugar em humanas com direito a certificado da Associação Brasileira de Incentivo a Ciência (Abric), da própria Feceap e do Ministério Público. Já na MCTEA teve como resultado o credenciamento para a participação em outros eventos científicos. 

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