Novo Mapa do Turismo Brasileiro dá mais visibilidade para os municípios turísticos

O Ministério do Turismo (Mtur) divulgou a atualização do Mapa do Turismo Brasileiro. Em todo o Brasil, foram categorizados 2.175 municípios em 291 regiões turísticas. No Amapá, cinco cidades turísticas se destacam no levantamento.

O Programa de Regionalização foi a ferramenta elaborada pelo Mtur para classificar as regiões turísticas do país com o objetivo de apoiar a gestão, estruturação e a promoção do turismo. O Governo Federal redimensionou o Mapa para melhorar a capacidade do Ministério em atuar de forma coordenada com os municípios e regiões turísticas.

O ministro interino do Turismo, Alberto Alves, disse que a redução do número de municípios vai otimizar o desenvolvimento dos produtos e destinos turísticos de todo o Brasil. "Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados", ressaltou.

Para a secretária de Estado do Turismo, Syntia Lamarão, esse novo número é positivo. “Com a atualização, poderá ser otimizada a implantação e execução das políticas públicas”, disse.

No Amapá, as consultas públicas iniciaram em dezembro de 2015, onde foram convocadas todas as 16 instituições municipais. Os gestores de cada município foram informados sobre os requisitos do Mtur para a inclusão no Mapa. Apenas Macapá, Oiapoque, Santana, Serra do Navio e Tartarugalzinho atenderam à demanda do Ministério, apresentando informações como a existência do órgão oficial de turismo, a dotação orçamentária e financeira e as instancias de governança. As consultas foram concluídas em abril de 2016, com a apresentação e aprovação do resultado, no Fórum Estadual de Turismo.

Os cinco municípios do Amapá que estão no Mapa do Turismo Brasileiro se dividem em três categorias: Macapá – Categoria A; Oiapoque – Categoria C; Serra do Navio – Categoria D; Santana – Categoria D; e Tartarugalzinho – Categoria D.

As cidades nas categorias A, B e C contam com 95% dos empregos formais na rede de hospedagem, 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem e 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional. Os municípios das categorias D e E reúnem características de cidades geradoras de fluxo turístico.

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