Projeto cultural retornou este ano com oficinas gratuitas e ensaios para apresentação no Sambódromo de Macapá, nesta quarta, 13.
O grupo cultural é formado por pessoas, de todas as idades, classes e de vários partes do Amapá
Após quatro anos de inatividade, o Banzeiro do Brilho-de-Fogo voltou a se apresentar, nesta quarta, 13. O cortejo com cerca de 300 integrantes foi uma das surpresas do desfile cívico, "Amapá 80 Anos", do Governo do Estado, no Sambódromo de Macapá.
O grupo cultural surgiu há quase dez anos e vem buscando atrair cada vez mais participantes e multiplicadores para representações artística, como ressaltou o percussionista Paulinho Bastos, um dos organizadores do cortejo.
"O Banzeiro chega levando emoção e contagiando todas as pessoas por meio da nossa música, do nosso marabaixo e a gente volta agora com toda força, com o apoio do Governo do Estado para que a gente continue esse projeto que é maravilhoso, que não podemos deixar morrer, o Banzeiro Brilho-de-Fogo é um show", relatou Bastos.
Resgate Cultural
O grupo é formado por pessoas, de todas as idades, classes e de vários partes do Amapá. Entre eles, o acadêmico de geografia Alcidinei Quadros, de 49, morador do bairro do Trem, que explicou que já conhecia o projeto, mas que pela primeira vez buscou participar das oficinas e aprender a tocar para se apresentar na avenida do samba, Ivaldo Veras.
"Eu já conhecia o projeto, mas esse ano busquei entender mais. O Banzeiro é uma forma de valorizar a nossa cultura e acho fundamental esse resgate, que está sendo feito para que o nosso marabaixo e o nosso batuque possam permanecer vivos, se perpetuando entre as gerações. É uma honra participar desse momento de alegria e valorização das nossas tradições”, concluiu Quadros.
O Banzeiro funciona de forma coletiva e oferece oficinas com caixas de marabaixo para todos que se interessam pelo instrumento. A volta do grupo vem proporcionando momentos de descontração em frente a Casa do Artesão, onde acontecem os encontros.
O Banzeiro do Brilho-de- Fogo fechou o desfile cívico deste ano, com os participantes tocando, cantando e empolgando quem ficou até o final das apresentações no Sambódromo.
O espetáculo do grupo incluiu, além dos percussionistas, as açucenas do marabaixo e o jardim do Banzeiro composto por crianças, que tornaram o desfile ainda mais contagiante.
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