Curso de Operador Aerotático do Governo do Amapá entra na reta final com treinamento especializado no Pará
Parceria técnica entre os estados incluiu atividades como salvamento aquático, simulação de queda de aeronave e sobrevivência em ambiente amazônico.

O terceiro Curso de Operador Aerotático (3º COA), promovido pelo Governo do Amapá, chegou à sétima e penúltima semana de atividades. Como parte da grade curricular, os alunos participaram, entre os dias 12 e 15 de junho, de uma visita técnica ao estado do Pará, onde conheceram estruturas de referência nacional na área de operações aéreas.
Durante a atividade, os participantes estiveram no Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e no Centro de Treinamento Coronel Morais, localizado no município Terra Alta (PA). A experiência foi considerada pela coordenação do COA, de grande importância para a formação dos futuros operadores aerotáticos do Amapá, tanto pelo conteúdo teórico quanto pelas atividades práticas.

O certame é organizado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e integra o programa "Amapá Mais Seguro", que rege um conjunto de ações para qualificar os servidores, e, neste caso, os operadores em missões aéreas, contribuindo diretamente para o fortalecimento da segurança pública no estado.
"Os alunos participaram de simulações e treinamentos em diversos cenários operacionais, com foco nos conhecimentos multimissão. As atividades incluíram técnicas de salvamento aquático, simulação de queda de aeronave, resgate de vítimas, sobrevivência em ambiente amazônico, tiro embarcado, descida por rapel e uso de equipamentos de proteção individual", explicou capitão Waldecy Teles, coordenador do curso.

Um dos destaques foi a simulação final, que exigiu o deslocamento em descida dentro de ambiente de selva fechada por uma distância significativa, transportando uma vítima até um ponto de extração, ou ponto de pouso. Segundo Teles, os alunos alcançaram o menor tempo de conclusão da pista entre todas as forças e unidades especializadas que já participaram deste treinamento.
"Essa vivência vai agregar não só no currículo da formação desses alunos, aqueles que chegarem até o final e se formarem, é também uma experiência histórica para o curso operacional do Amapá, pois tiveram a oportunidade de conhecer e aprender em uma entidade de referência nacional sobre formação de operadores aerotáticos multimissão", definiu o coordenador.

Atuação
Conforme a Sejusp, o certame é um dos mais aguardados da Segurança Pública, pois o processo, que também conta com apoio do Instituto de Ensino de Segurança Pública (Iesp/Sejusp), irá formar os futuros operadores aerotáticos do Grupamento Tático Aéreo (GTA), disponibilizando ao final da formação, novos integrantes multimissão que atuarão em diversos cenários.
Os agentes irão operar com técnicas e procedimentos necessários para atendimento e resolução de ocorrências de resgate, busca e salvamento, missões humanitárias, combate às organizações criminosas, tráfico de drogas com o uso de viaturas em solo e aeronaves, além do apoio e suporte a outros órgãos e instituições.
"Com relação à próxima e última fase, os alunos ainda passarão por provas, por testes e treinamentos de salvamento avançado com a aeronave, uma parte terrestre envolvendo área rústica, sobrevivência, de marcha e também no meio líquido envolvendo mergulho, sobrevivência, entre outras atividades para a última etapa de formação dos novos operadores do GTA do Amapá", finalizou Waldecy Teles.
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