Força-tarefa inicia plano de ajuda às vítimas de incêndio em Oiapoque
Governo do Estado adotou uma série de medidas para que os empreendedores afetados direta e indiretamente pelo incêndio retomem as atividades.
Integrantes da força-tarefa reuniram com os empreendedores para anunciar as medidas que seriam adotadas pelo governo
O Governo do Amapá já colocou em prática o plano de assistência às vítimas do incêndio ocorrido na madrugada do dia 8, que atingiu mais de 60 estabelecimentos comerciais no Mercado Municipal de Oiapoque, cidade a 590 km de Macapá. Entre as medidas estão a perícia para investigar as causas do sinistro, avaliação da área afetada pelo fogo, abertura de linhas de crédito para os empreendedores, além de um novo espaço para a comercialização dos produtos.
Desde a última quinta-feira, 8, uma força-tarefa, formada por vários órgãos estaduais, está em Oiapoque, para fazer o levantamento dos danos provocados pelo incêndio e definir, junto aos empreendedores e à Prefeitura Municipal, as medidas para que a atividade comercial seja retomada, evitando mais prejuízos aos empreendedores. De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), 12 empreendimentos foram totalmente destruídos e mais de 50 estão interditados.
Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento das Cidades (SDC), Alcir Matos, existe a liberação parcial de alguns espaços, no entanto, como a parte elétrica está comprometida, os estabelecimentos terão que funcionar sem energia elétrica. “Já estamos trabalhando em três frentes para a liberação da feirinha e espaços comerciais, como o Beco da Amizade e, no mercado, onde pegou fogo. Porém, devido aos riscos na eletricidade, alguns empreendimentos vão abrir, mas sem o uso da energia elétrica”, explica Matos.
Já os empreendedores que tiveram os imóveis destruídos terão outro espaço para trabalhar. A área será destinada pelo município, com apoio da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), para a montagem da estrutura. A Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) está fazendo o cadastramento dos donos dos estabelecimentos para que acessem as linhas de crédito ofertadas pela Agência de Fomento do Amapá (Afap).
A Polícia Técnico-Científica (Politec), Defesa Civil e Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) estão responsáveis pelo trabalho de perícia, para apurar as causas do incêndio e se há risco de outros sinistros na área. Os laudos devem ficar prontos em 30 dias. Uma das hipóteses é que o fogo tenha começado por um problema na rede elétrica.
Algumas paredes com risco de desabamento tiveram que ser demolidas e, em alguns pontos, o fornecimento de energia foi interrompido. “Estamos trabalhando na análise estrutural para saber se tem o risco de desabamento, para poder liberar o espaço, para que os empresários que não tiveram seus empreendimentos atingidos pelo fogo possam retirar suas mercadorias, evitando, que sejam saqueadas; enquanto isso, estamos com o apoio do Exército na segurança do local”, informou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) e coordenador da Defesa Civil, coronel Wagner Coelho.
A força-tarefa, que continua no município por tempo indeterminado, é formada pelo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Sims, Sete, Seinf; SDC; Afap; Defensoria Pública do Estado do Amapá (Defenap); e Politec.
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