Policiais militares recebem serviços de saúde em campanha do ‘Novembro Azul’
Executada pela Superintendência de Vigilância em Saúde, ação foi voltada a agentes da segurança pública e contou com palestras, exames e atividades físicas.
Serviços foram ofertados no Comando-Geral da Polícia Militar do Amapá
Na manhã desta quarta-feira, 28, o Governo do Amapá promoveu uma ação de serviços de saúde no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, em Macapá. A atividade, que atendeu cerca de 150 agentes de segurança pública, ocorreu em alusão ao "Novembro Azul", campanha de conscientização e prevenção de doenças voltada para o público masculino.
A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) promoveu palestras com orientações sobre qualidade de vida e, também, ofertou atendimentos como verificação de pressão arterial e de glicemia, testes rápidos de sífilis, HIV e hepatites. Outro serviço prestado para os militares foi o de assessoria esportiva. A ação contou com apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc), da rede de supermercados Atacarejo e da empresa JM Assessoria Esportiva.
A mesa de abertura contou com saudações do superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia, e da médica Cel. PM Elza Rezende.
Em sua fala, Dorinaldo Malafaia, que representou o governador Waldez Góes no evento, destacou a importância da atenção não somente ao câncer de próstata - doença centralmente alertada durante o Novembro Azul -, mas de prevenção também a outras doenças que estão relacionadas com as atividades cotidianas.
“Precisamos fazer uma reflexão mais ampla. As estatísticas demonstram que temos quatro causas de morte no Amapá: morre-se em primeiro lugar de doenças cardiovasculares; em segundo, por violência; em seguida, no trânsito e, depois, suicídio”, evidenciou o superintendente.
Malafaia alertou, ainda, que as doenças cardiovasculares estão ligadas ao modo de vida, por problemas como obesidade, hipertensão e diabetes. “O estresse é uma porta de entrada para várias doenças e percebemos que o trabalho do policial o submete a esse tipo de situação, diariamente. Não é um indicador bem definido, mas sempre está em todos os agravos relacionados ao trabalho”, complementou Malafaia.
A coronel Elza Rezende explicou que a programação foi feita no sentido de alertar os homens da corporação para o autocuidado e a preocupação de prevenir futuras complicações. “Sabemos que existe uma parcela de diabéticos e hipertensos, cujas doenças precisam ser controladas para evitar que evoluam para infarto, insuficiência renal crônica ou AVC. Além disso, há a necessidade de promover as atividades físicas periódicas. Assim, damos a nossa contribuição para que o homem da Polícia Militar tenha sua saúde integral”, alertou a médica.
O major Carlos Augusto Siqueira de Souza, 49 anos, prestigiou a ação e aprovou as orientações recebidas. Ele, que trabalha há 29 anos na PM, avaliou a necessidade de o agente de segurança pública pensar mais em sua saúde para ter melhor desempenho no trabalho e também qualidade de vida.
“É muito importante porque, nós, como policiais, passamos muito tempo preocupados com a população e é normal esquecermos da própria saúde. Passamos muito tempo no trabalho que nos consome muito. Eu por mais que goste de praticar esporte, atividade regular, tenho certa desatenção. É preciso cuidar, não somente quando sentimos algo que cause desconforto em nossa condição física”, conscientizou-se o major.
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