Vírus Sincicial Respiratório: saiba cuidados contra um dos causadores do surto de síndromes gripais no Amapá
O Microrganismo infecta tanto adultos quanto crianças, mas é nos menores de 6 anos que aumentam os riscos de agravos como pneumonia e bronquiolite.
Crianças de até seis anos são as mais vulneráveis aos vírus
Sintomas como tosse, mal-estar e febre, típicos de uma gripe comum, devem ser entendidos também como um alerta de infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal responsável pelo surto de síndromes gripais que o Amapá enfrenta. A Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) traz informações sobre o vírus, as doenças causadas por ele e como evitá-lo.
O VSR infecta tanto adultos quanto crianças, mas é nos menores de 6 anos que os agravos, como bronquiolite e pneumonia, são mais comuns.Desde o dia 13 de maio, quando foi decretada situação de emergência em saúde pública por conta da alta de casos, o Governo do Estado adotou medidas emergenciais, incluindo ampliação de leitos nos hospitais e mobilização da sociedade para a vacinação, como formas de enfrentamento ao microrganismo responsável por mais de 50% das doenças respiratórias no estado.
O que é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)?
É um vírus respiratório comum que, na maioria das pessoas, causa sintomas leves semelhantes ao resfriado. Mas é para os recém-nascidos, crianças pequenas, portadores de doenças pulmonares crônicas ou com imunodeficiência que o vírus representa maior risco, podendo causar pneumonia ou bronquiolite, uma inflamação aguda dos bronquíolos, responsáveis por transportar o ar nos pulmões.
Quais são os sintomas?
Os sintomas iniciam logo na primeira semana após a transmissão e incluem febre baixa, dor de garganta, dor de cabeça e secreção nasal. Outros sinais de alerta são tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, lábios e unhas arroxeados. Com o aparecimento desses sintomas, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para o primeiro atendimento.
O VSR é perigoso?
Sim, principalmente para recém-nascidos, bebês prematuros ou com menos de 1 ano de idade. Outras condições de saúde como doenças cardíacas ou pulmonares congênitas, imunidade baixa ou distúrbios neurológicos que dificultem a limpeza de secreções também aumentam o risco para as crianças.
Quais as medidas de prevenção?
Medidas já conhecidas, como o distanciamento social, são uma das principais formas de prevenção. Para as crianças, o aleitamento materno e a caderneta de vacinação atualizada fortalecem o organismo e melhoram a capacidade de resposta a infecções. Outros cuidados incluem:
- Evite visitar recém-nascidos e bebês de colo;
- Mantenha o distanciamento de pessoas gripadas;
- Higienize as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou álcool 70%;
- Desinfete superfícies e ambientes, principalmente os utilizados por crianças;
- Utilize máscara se tiver sintomas de gripe;
- Cubra nariz e boca ao tossir ou espirrar;
- Fique em casa se estiver doente.
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