Em três dias, Governo do Amapá já levou água doce para mais de mil famílias do Bailique
Entre as comunidades atendidas estão Andiroba, Jangada, Arraiol e Cubana. A iniciativa faz parte de ação humanitária do Estado.
Caesa utiliza cinco barcos para levar a água doce até as comunidade
Desde segunda-feira, 13, o Governo do Amapá já garantiu a entrega de água doce para mais de 1,1 mil famílias do arquipélago do Bailique, que sofre as consequências da salinização das águas do Rio Amazonas e da estiagem na região amazônica.
A entrega é parte da ação humanitária do Governo do Estado que intensifica na região políticas públicas de saúde, assistência social, cidadania, educação e lazer. A iniciativa também conta com a articulação do senador Davi Alcolumbre e participação da empresa CEA Equatorial com o programa Luz Para Todos.
Entre as comunidades atendidas com a entrega dos 400 mil litros de água enviados pelo Governo do Amapá no último domingo, 12, estão Carneiro, Jarandura, Andiroba, Jangada, Jangadinha, Jaburuzinho, Arraiol, Cubana e Bom Jardim I. Também já receberam suporte as localidades de Buritizal, São Pedro, Livramento do Curuá, Mupéua, Igarapé Baiano, Bom Jardim II, Nossa Senhora Aparecida, Cortiça e Vila Progresso.
Cada família atendida foi previamente cadastrada pela Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) para receber 100 litros de água. A distribuição para as demais comunidades do arquipélago continua até o fim da semana, como detalha o presidente da companhia, Jorge Amanajás.
"Estamos utilizando cinco barcos de pequeno porte para entregar a água para as famílias. Inicialmente, estamos priorizando as comunidades mais isoladas, ao norte do arquipélago. Também estamos levando água às escolas e unidades de saúde", detalhou Amanajás.
A água é para uso doméstico, como limpeza das casas e lavagem de roupas. Os moradores são orientados a armazenar o líquido nas caixas d’águas entregues pelo Estado aos moradores. Durante a distribuição, funcionários da Caesa cadastraram 25 famílias que ainda não possuem reservatórios para que também sejam atendidas em uma próxima entrega.
O professor Helder Barbosa, morador da comunidade Jaranduba, foi uma das pessoas beneficiadas e reconhece o suporte. "Ultimamente, estamos enfrentando uma situação muito difícil, então essa água vai nos ajudar bastante", contou Barbosa.
Mais água para o Bailique
Em outra frente, a Caesa vai iniciar, nos próximos dias, a captação de água da foz do Rio Gurijuba para abastecer os reservatórios das famílias do Bailique. Antes da entrega para os moradores, a água será tratada pelos técnicos do laboratório da companhia, que fica na Vila Progresso.
"Com isso, vamos amenizar a falta d’água no Bailique, auxiliando, principalmente, as famílias que vivem nas áreas mais isoladas do arquipélago”, concluiu Amanajás.
Decreto de emergência
O governador, Clécio Luís, decretou situação de emergência na costa do Amapá devido à escassez de água potável em localidades como o Bailique e a Vila Sucuriju, no município de Amapá. A medida facilita tomadas de decisões para auxiliar os moradores com a entrega de itens como água potável.
Atualmente, vivem cerca de 13 mil pessoas no Arquipélago do Bailique, um conjunto de oito ilhas que fica a 180 quilômetros de Macapá. São 57 comunidades banhadas pelo Rio Amazonas, com acesso apenas por via fluvial.
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