Governo do Amapá realiza cadastro de famílias do Bailique para entrega de mais de 2,4 mil kits de alimentos e 40 mil litros de água
A ação humanitária busca amenizar as consequências sociais e econômicas da estiagem, que atingiu o Amapá em 2023.
Maridineia foi uma das moradoras da região cadastrada para receber os kits de alimentos e água
As equipes do Governo do Amapá trabalham na atualização do cadastro das famílias em situação de vulnerabilidade social do arquipélago do Bailique para a entrega de mais de 2,4 mil kits de alimentos e 40 mil litros de água, a partir de quarta-feira, 24. A embarcação com os itens já está abastecida para seguir rumo ao distrito pertencente ao município de Macapá.
O trabalho é coordenado pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e Defesa Civil. São atendidas localidades pertencentes às regiões do Carneiro, Vila Progresso, Itamatatuba, Foz do Gurijuba e Arraiol. As equipes vão se dividir em embarcações menores para realizar a distribuição dos mantimentos
Trata-se de uma ação humanitária que busca amenizar as consequências sociais e econômicas da estiagem, que atingiu o Amapá em 2023. Além disso, o Bailique também sofre com os fenômenos da erosão, conhecido como ‘terras caídas’, com a salinização das águas do Rio Amazonas.
Nesta etapa, uma das famílias cadastradas foi a de Maria Edineia Sena, da comunidade do Carneiro, na região central do arquipélago.
“Agradeço muito a Deus. Os kits são uma ajuda para todos nós aqui do Bailique”, reconhece Maria Edineia.
Ouvir a população
Além do cadastro para distribuição dos kits, as equipes percorrem outras comunidades em um trabalho de escuta, para entender as maiores necessidades da população que sofre com os efeitos das mudanças climáticas.
“Estamos ouvindo as famílias para entender quais são as suas maiores vulnerabilidades, quais os maiores problemas que essas comunidades estão enfrentando, para que, posteriormente, nós possamos estar aqui com outras ações”, destaca a coordenadora da Proteção Social, Margleide Alfaia.
Uma das comunidades visitadas foi a de Franco Grande, onde mora Aldenice Miranda, que enfrenta dificuldades não só com a água salgada, mas com a falta de alimentação para ela e a família.
“É muito bom esses benefícios porque hoje a gente enfrenta uma dificuldade muito grande. A ação do Governo do Estado demonstra que ele se preocupa com a população e que somos vistos, somos muito agradecidos por isso”, detalha a moradora.
Números
Desde janeiro do ano passado, o Governo do Estado vem desenvolvendo esforços para garantir o acesso à água potável aos moradores do distrito de Bailique. A Caesa realizou um levantamento socioeconômico envolvendo quase 2 mil famílias de 38 comunidades do arquipélago. Cada uma delas foi atendida com caixas d'água com capacidade 2 mil litros de armazenamento de água doce.
Para acompanhar mais de perto a realidade dos moradores, a Companhia implementou uma base na localidade, com escritório e equipes de pessoal, incluindo profissionais como operadores e encanadores.
O espaço conta, ainda, com um laboratório e equipe técnica para análise da água no local, garantindo a qualidade do líquido que abastece a região. Foram distribuídos mais de 1,3 milhão de litros de água potável para 52 comunidades do arquipélago e para a Vila do Sucuriju, distrito do município do Amapá, que também enfrenta a salinização.
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