Governo do Amapá define início da vacinação contra febre aftosa para 1º de outubro
Parte do rebanho de bubalinos encontra-se em área alagada, o que dificultaria a vacinação em setembro.
A vacina seguirá o mesmo tipo do ano passado, ou seja, vacina bivalente com dose de 2 ml, e todos os bovinos e bubalinos precisam ser vacinados
A campanha de vacinação contra a febre aftosa no Amapá que iniciaria em setembro, teve a data transferida para o início de outubro. De acordo com o diretor-presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro), a mudança ocorre a pedido da Associação dos Criadores do Amapá que alegou dificuldades para vacinar parte do rebanho bubalino que se encontra em áreas alagadas do estado. A campanha deve encerrar em 30 de novembro.
“Em 2019 alcançamos uma cobertura vacinal de 97,1% do rebanho bovídeo amapaense, e em virtude dessa adequação, esperamos melhorar esse percentual este ano”, frisou o diretor.
De acordo com a Diagro, a vacina seguirá o mesmo tipo adotada no ano passado, ou seja, vacina bivalente com dose de 2 ml, e todos os bovinos e bubalinos precisam ser vacinados.
“Importante ressaltar que a febre aftosa é uma doença viral altamente infecciosa que causa graves prejuízos econômicos, e que a vacina é um importante meio de prevenção”, ressaltou o diretor.
Atualmente, o Amapá possui o status de “livre de febre aftosa com vacinação”, e segue em busca de alcançar o status de “livre de febre aftosa sem vacinação”, o que representará um avanço significativo para a pecuária amapaense.
Além de vacinar seu rebanho, o produtor precisa, obrigatoriamente, declarar esta vacinação, que este ano, deverá ser agendada junto ao órgão. Caso isso não ocorra, ele ficará impedido de transitar e comercializar animais, terá o nome incluído na lista de inadimplentes da Diagro, e poderá ser multado.
As multas são de R$ 40,50, por animal, para quem deixar de vacinar o rebanho, e R$ 67,50, por animal, para quem deixar de declarar a vacinação até o prazo.
O Amapá possui, atualmente, o segundo maior rebanho bubalino do país, com 284.449 cabeças, e 48.991 cabeças de bovinos, distribuídos em 1.944 propriedades ativas no estado.
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